Brasil registra óbitos pela COVID-19 em todos os estados

Por Gazeta News

Com uma morte em Tocantins, o Brasil passou a registrar óbitos pela COVID-19 em todos os estados nesta quarta-feira, 15, e pelo segundo dia consecutivo, o número de novas mortes confirmadas pelo novo coronavírus passou de 200 no país. Latam inicia suspensão de todos os voos internacionais por causa do coronavírus O Ministério da Saúde anunciou até a quarta-feira 1.757 mortes no Brasil - um aumento de 204 óbitos confirmados em 24 horas que iguala o resultado divulgado no dia anterior — o maior registrado no país em um dia. O recorde anterior era de 141 mortes, divulgadas no dia 9 de abril. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem somado ao balanço diário mortes ocorridas dias atrás, mas com confirmação de covid-19 no último dia. Ao menos 17 das 204 mortes anunciadas na quarta, por exemplo, ocorreram no mês passado. No total, são 28.746 casos oficiais no país, segundo os dados mais recentes do governo federal. São 3.058 novos diagnósticos confirmados, um novo recorde em 24 horas. A taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes — é de 6,1%. O estado do Tocantis foi o último a registrar morte pela COVID-19. A vítima tinha 47 anos, era funcionária da secretaria de saúde de Palmas e hipertensa. Cientistas testam remédio que reduz 94% da carga viral da covid-19 Nos próximos dias, cientistas brasileiros vão iniciar os testes clínicos com um medicamento que apresentou 94% de eficácia em ensaios in vitro na redução da carga viral em células infectadas pelo novo coronavírus. De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, os testes serão feitos em 500 pacientes internados com covid-19, em sete hospitais do país: cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e um em Brasília. O nome do medicamento só será divulgado após o fim do protocolo de pesquisa clínica, até que seja demonstrada a sua eficácia e segurança em pacientes, “para evitar uma correria em torno do medicamento”. Mas, de acordo com Pontes, é um remédio de baixo custo, bem tolerado e disponível inclusive em formulações pediátricas. “Por que isso é importante? Ele tem uma vantagem muito grande, tem pouco efeito colateral e pode ser empregado numa grande faixa da população”, explicou. O ministro destacou a importância e o trabalho da ciência brasileira na busca por soluções contra a pandemia de covid-19. “Nós estamos falando de ciência feita no Brasil, uma ciência respeitada em todo o mundo. Os nossos cientistas são muito responsáveis, não só pelo conhecimento, mas pela atitude, esse pessoal tem trabalhado dia e noite. Muitos são bolsistas e estamos conseguindo resultados por meio do trabalho desses pesquisadores”, disse o ministro. “Espero que vocês como brasileiros também tenham orgulho desses cientistas”, ressaltou. Com informações da Agência Brasil.