Brasil segue na fila para OCDE e tem apoio de Trump

Por Gazeta News

Com o apoio do presidente Donald Trump e da embaixada americana no Brasil, a entrada brasileira na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), segue valendo após entrada de outros países como Argentina e Romênia, que fizeram o pedido primeiro. Após a agência Bloomberg publicar, na quinta-feira, 10, que o governo dos Estados Unidos teria desistido de endossar a candidatura brasileira o presidente Donald Trump e a embaixada dos EUA no Brasil reiteraram o apoio à entrada brasileira na organização. Troca de elogios marca encontro entre Trump e Bolsonaro na Casa Branca Na verdade, conforme consta na matéria anterior publicada ontem, os Estados Unidos ainda não oficializaram o apoio à candidatura do Brasil para ingressar na Organização, priorizando Argentina e Romênia, que fizeram o pedido antes e estão "na fila" há mais tempo. Em uma postagem no Twitter, Trump afirmou que a declaração conjunta assinada durante a visita do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, à Casa Branca em março continua valendo. "A declaração conjunta divulgada com o presidente Bolsonaro em março deixa muito claro que eu apoio que o Brasil inicie o processo para se tornar membro pleno da OCDE. Os EUA apoiam essa declaração e apoiam Jair Bolsonaro", escreveu. Trump ou Bolsonaro? Quem mais influencia na variação do dólar? A embaixada americana no Brasil também emitiu nota reforçando que o Brasil segue na fila e tem o apoio dos EUA. "Apoiamos a expansão da OCDE a um ritmo controlado que leve em conta a necessidade de pressionar as reformas de governança e o planejamento de sucessão. Continuaremos a trabalhar com outros membros da OCDE para encontrar um caminho para a expansão da instituição. Todos os 36 países membros da OCDE devem concordar, por consenso, com o calendário e a ordem dos convites para iniciar o processo de adesão à OCDE", afirmou também a embaixada americana no Brasil. O pedido de adesão do Brasil foi feito em maio de 2017, ainda no governo Temer, mas a entrada depende da aprovação dos Estados-membros, que incluem as nações mais desenvolvidas do mundo, além de países do leste europeu, do Chile, do México e da Turquia. Pelo Twitter, Donald Trump afirmou que continua a apoiar o Brasil: