Brasileira de Pompano Beach reclama por ter sua linha de telefone clonada

Por Gazeta News

Quando Wilma Smith foi trabalhar, no dia 29, notou que seu telefone não estava funcionando. Ela tinha certeza que tinha pagado a conta, mas se dirigiu a uma loja da Metro PCS, em Pompano Beach, para verificar o que estava acontecendo. Quando deu a senha (PIN number) de sua conta para o funcionário da loja, ele disse que não estava correta. Conclusão do funcionário: roubaram o serviço do telefone celular de Wilma.

Wilma, natural do Rio de Janeiro e que vive nos EUA há 12 anos, disse que estranhou ter recebido, no dia anterior, uma mensagem com o seu PIN sem que ela tivesse pedido. Geralmente, o PIN number de qualquer pessoa da Metro PCS é a data completa do aniversário.

“Foi um transtorno, um dia daqueles. A maior chuva, eu atrasada para o trabalho e sem ter como ligar para avisar”, relata. “Tive medo de ser despedida, mas agora acho que está tudo resolvido. Espero!”.

A Metro cobrou $15 dólares para transferir de volta o serviço para seu telefone e mudou o PIN para o número da identidade de Wilma. “Agora, para qualquer serviço preciso apresentar minha identidade na loja da Metro”, disse ela. “Perguntaram se eu queria fazer isso, mesmo que desse mais trabalho, mas vi essa como uma alternativa mais segura”.

O funcionário da loja orientou que Wilma procurasse a polícia, já que foi possível descobrir o endereço da pessoa. Quando Wilma foi à polícia, em Pompano Beach, policiais disseram-lhe que esse é um problema que ela teria que resolver com a própria companhia telefônica. “Eu sei que foi uma mulher, pois fiquei recebendo mensagens por dias de pessoas estranhas, em inglês, dizendo ‘hey girl’”, relatou Wilma. No dia seguinte, o mesmo aconteceu com uma amiga de Wilma.

Anuradha Koli, representante da Metro PCS no sul da Flórida disse essa situação é altamente rara, com poucos casos semelhantes ao de Wilma.

O brasileiro Jaime Silva, gerente de uma loja da Metro PCS em Deerfield Beach, também disse que nunca viu algo assim acontecer, de alguém “roubar” o número de outra pessoa. “O que vejo acontecer é um erro mesmo, de um vendedor inexperiente vender uma linha que é de outra pessoa”, explica. “Ou então em briga de namorado. Se um namorado é ciumento e sabe o PIN da namorada, pode transferir a linha dela para o telefone dele e ter acesso a quem liga para ela ou manda mensagens. Se alguém tem o PIN da pessoa, não há nada que a gente possa fazer”.