Brasileira é condenada por morte de limpador de piscina, mas pode ter novo julgamento

Por Gazeta Admininstrator

WEST PALM BEACH | Em seus depoimentos a investigadores, a descrição da brasileira Márcia Rodrigues sobre a forma como atirou e matou seu compatriota Ildo Araújo se parecia com uma mistura de filme de máfia e uma tragédia shakespeariana. Rodrigues afirmou que Araújo, seu amigo e limpador de piscina, a teria estuprado uma noite, em novembro de 2007, e disse a ela que seu ex-marido o havia contratado para matá-la. Ela disse que foi apenas no momento em que ele permitiu a ela um momento para dizer uma última oração por sua alma que ela foi capaz de se libertar dele e atirar em legítima defesa.

Mas os promotores no julgamento de Rodrigues, disseram aos jurados que as histórias eram parte de uma rede de mentiras distorcidas, ilusões que a ajudaram a planejar por um ano a morte de Araújo em sua própria casa.

Embora os advogados de defesa de Rodrigues tenham tentado convencer os jurados a absolvê-la através de uma combinação de auto-defesa e insanidade mental, o painel de 12 membros acabou por condená-la no dia 5, por unanimidade de voto, de assassinato em primeiro grau.

Com isso, tudo indica que Rodrigues receberá a sentença de prisão perpétua, que seria dada no dia 6, mas foi adiada por pedido de seu advogado, Aaron Ritchey. Ele alegou que um dos jurados que a condenou não acredita que ela tenha planejado o crime. Com isso, o juiz Richard Oftedal irá reunir o júri para verificar se todos concordam que a morte tenha sido premeditada. Caso contrário, ele poderá até conceder novo julgamento a Rodrigues.

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