Brasileira é presa com o namorado, acusados de espancar a filha dela

Por Marisa Arruda Barbosa

Buno Rodriques Martelliti foi preso, mas já teria sido libertado, de acordo com informações cedidas ao jornal.

A brasileira Emília Regina Saraiva, de 24 anos, e seu namorado, também brasileiro, Bruno Rodrigues Martelliti, de 34 anos, foram presos por policiais do Broward Sheriff’s Office, no dia 1º, acusados de crueldade infantil, causando danos mentais e físicos à filha de Emília, que segundo informações, tem 5 anos de idade.

No dia 1º, a filha de Emília foi levada, como de costume, à casa da babá que toma conta dela junto com outras crianças, em Pompano Beach. Quando outra mãe chegou para deixar seus filhos, a babá veio chorando mostrar a menina, que tinha marcas por todo o corpo.

Maria*, que preferiu não revelar o nome da babá, aconselhou que ela chamasse a polícia. A babá teria ligado para Emília para perguntar o que aconteceu com sua filha e ela teria dito que a

menina estava insistindo muito para dormir com ela e o namorado e, por isso, havia “dado uns tapas nela”, de acordo com relato de Maria.

“A menina chorava, dizia que tinha dor de cabeça”, conta Maria, que foi trabalhar naquele dia e não conseguia pensar em outra coisa.

No final do dia, a babá disse que não ia entregar a criança naquele estado e Maria ligou para a polícia, que compareceu ao local e chamou Emília e Bruno. Segundo M.S., Emília não confirmou, na frente aos policiais, que disse para a babá que bateu na filha, mas quando os policiais perguntaram à menina, ela disse que quem bateu nela havia sido os dois, Emília e Bruno.

Os policiais algemaram e levaram o casal. Emília ainda estava presa até o momento do fechamento desta edição, de acordo com informações do BSO, com uma fiança estabelecida em $100 mil dólares e havia sido colocada em espera pela imigração (immigration hold), no dia 2 de julho. De acordo com Maria, Bruno já havia sido libertado, pagando a fiança de $7.500 dólares.

Uma vizinha da babá teria ligado para o pai da criança, um americano, mas como ele tem passagens pela polícia e audiência marcada com a Justiça, a menina teria sido levada para os cuidados do estado, segundo Maria.

“Eu fiquei indignada e realmente insisti que a polícia fosse acionada nesse caso”, disse. “Como mãe, se vejo alguém fazer isso com um filho meu, não sei do que sou capaz”.

*O nome da entrevistada é fictício para preservar sua identidade.