Brasileira moradora da FL dá sua versão sobre acusações de golpes em vendas para o Brasil

Por Arlaine Castro

reprodução video fantastico
Segundo o programa, famílias do Paraná e do Acre denunciaram às autoridades as supostas fraude na venda de carrinhos e balanços especiais para o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças.  Elas alegam que pagaram entre R$ 1,8 e R$ 3 mil, mas os produtos não chegaram ou foram enviados com peças importantes faltando. Mancini teria dado código de rastreio que não existe aos compradores, segundo o programa. Questionada sobre isso, ela disse ao GN que o código é o mesmo nos EUA e no Brasil e que não foi checado direito pela pessoa que a acusa.  A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Arapoti (PR), por exemplo, encomendou para uma menina de 5 anos uma espécie de balanço, com elásticos especiais que vestem a criança para ajudá-la a andar e pagou R$ 1,8 mil à empresa de Cinthya. O que chegou, no entanto, foi apenas a parte externa, um cano retorcido de metal. A Associação levou o caso à Justiça paranaense e ganhou, mas o processo foi julgado à revelia, porque Cinthya não se manifestou e nem pagou o valor determinado. [caption id="attachment_204278" align="alignleft" width="266"] Carrinho de bebê que não teria sido retirado na alfândega no BR. Imagem: Reprodução vídeo Fantástico.[/caption] Uma outra família de Rio Branco, no Acre, denunciou a fraude à Polícia Federal. Rosa, mãe de Mariah, de 5 anos, comprou um carrinho especial para dar mais conforto à filha, que tem uma síndrome rara, durante as viagens aos hospitais em que ela costuma se tratar, mas o produto de R$ 3 mil nunca chegou. Para Rosa, Cynthia teria se apresentado como Bruna. "Disse a ela que eu tinha muito medo de fazer essa compra, que era minha primeira vez comprando pela internet, que ela um valor alto, que não foi fácil de juntar. E ela me disse pra ficar tranquila, que era uma compra segura e que o carrinho chegaria à minha casa dentro de 7 dias", contou a mãe. Passado o prazo, a acusada deixou de responder. Sobre ter se identificado como Bruna ao negociar com Sra. Rosa Maria, segundo mencionou o programa, Cinthya disse ao GN que isso foi porque existe um atendimento on-line e um chat virtual.  De acordo com a reportagem do Fantástico, pelo menos outras 40 reclamações do tipo foram encontradas na internet. Cinthya diz que as reclamações não são de não entrega do produto, mas em geral, e que todos foram entregues.  Em posts sobre o assunto em sua rede social, Cinthya colocou imagens do site de rastreamento dos Correios e da Receita Federal que confirmam que os produtos estão retidos e explicou: "Venho atrave?s desse comunicar aos interessados de Planta?o Cliente Rosa Maria investigador Wanderson Castilho que fomos informados atrave?s da a?rea minhas importac?o?es dos Correios brasileiros que o produto se encontra em processo de devoluc?a?o por falta de pagamento de imposto. Saliento que essa a?rea e? aberta publicamente qualquer um pode acessar", escreveu. A Polícia Federal não vai comentar porque a investigação está em andamento, segundo o programa.