"Ela estava no refeitório, era dia de plantão", diz com muita tristeza, Wanda, tia de Letícia Mara Anízio de Almeida, enfermeira da Vale, que é uma entre os mais de 200 desaparecidos desde o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, ocorrido há uma semana.
A sobrinha tinha 29 anos, estava casada há três e tinha um filho de um ano e seis meses, disse Wanda ao Gazeta News.
Efetivada na companhia há apenas seis meses,segundo a tia, Letícia era enfermeira e estava no refeitório no momento do desastre.
Ela teria entrado em contato com familiares pouco antes para saber do filho e foi quando falou onde estava. Desde então, a família não teve mais notícias. Wanda pede orações à família.
Letícia Mara Anízio de Almeida ainda consta na lista de desaparecidos atualizada diariamente pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Mais de 250 continuam desaparecidos em Brumadinho
8° dia de buscas
ONU pede que Brasil priorize avaliação de segurança de barragens
Até esta sexta-feira, foram 110 mortes confirmadas – 71 corpos identificados; 238 desaparecidos; 192 resgatados; 394 localizados; 108 desalojados ou desabrigados, segundo o G1. Veja o momento exato em que a barragem se rompe e em segundos o mar de lama avança por toda a parte. Crédito: UaiTevê.Veja também o momento do rompimento da barragem por outro ângulo obtido com exclusividade pela BandNewsFM.É surreal essa imagem do rompimento da barragem em #Brumadinho, impressionante. pic.twitter.com/WbnXd8W7ib
— Uai Tevê (@uaiteve) 1 de fevereiro de 2019
