Brasileira que matou limpador de piscina vai a julgamento

Por Gazeta Admininstrator

O julgamento da brasileira Marcia Rodrigues, que disse ter matado seu limpador de piscina de 41 anos por legítima defesa, segundo ela, estava em andamento durante o fechamento desta edição.

Os promotores dizem que Marcia Rodrigues atraiu Ildo Araújo para sua casa no dia 4 de novembro de 2007. Mas Rodrigues disse que só o deixou entrar porque tinham planejado discutir sobre negócios. Ela disse que Araújo então a agarrou por trás e a estuprou até que ela foi capaz de libertar-se e atirar nele, na madrugada de 5 de novembro, com o revólver de calibre 38, do ex-marido.

Um grande júri indiciou Rodrigues por assassinato em primeiro grau quase um ano mais tarde. Os advogados de Rodrigues, durante a escolha do júri, deram a entender que eles poderiam usar tanto de auto-defesa como insanidade para uma possível defesa e depois disseram que ela sofria de transtorno de personalidade e paranoia, cuja história do estupro trouxe à tona.

Promotores disseram, no entanto, que o sexo entre os dois foi consensual e que os detetives começaram a suspeitar depois que ela contou histórias distorcidas.

Segundo os registros do tribunal, Rodrigues fez uma denúncia de agressão sexual similar em 1993. Rodrigues perfurou a garganta de um homem, Johnny Tremaine, proprietário do restaurante Rainbow Room, com uma lixa de unha.
Ela disse à polícia que Tremaine tentou forçá-la a fumar crack e ter relações sexuais com ela depois que ela lhe ofereceu uma carona de um restaurante de Boca Raton. O julgamento de Rodrigues deve durar uma semana.

Paranoia
O ex-marido de Marcia, Michael Berkowitz, de 50 anos, contou à polícia, na ocasião, que sua ex-esposa, de quem se divorciou em 2003, vinha há algum tempo apresentando um comportamento que ele qualificou como “paranoico”.

Em janeiro deste ano, Marcia, segundo ele, apresentou à corte de Palm Beach pedido de proteção, e acusou o marido de ameaçar matá-la. Ela afirmou na ação que Berkowitz havia dito que “contrataria alguém para matá-la, se ela não parasse de cobrar pensão alimentícia, “uma vez que isso seria mais barato do que pagá-la”, afirmou Marcia. Berkowitz rebateu. “Ela já disse isso a centenas de pessoas nos últimos dez anos”. Ele
descreveu a ex-mulher como alguém que tem se tornado cada vez mais paranoica com o passar dos anos. “Eu tenho muito para contar à polícia”, finalizou Berkowitz.

Um dia depois do crime, Marcia afirmou ter pesadelos com sua própria morte. “Eu tenho pesadelos de que estou sendo morta, dentro da minha casa, e de que ninguém encontra o meu corpo até que os abutres cheguem”, disse.

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