Brasileiras contam como é a vida em abrigo para menores

Por Gazeta News

[caption id="attachment_113060" align="alignleft" width="300"] “É uma prisão sem grades no quarto. Mal podíamos conversar”, diz Anna Beatriz Theophilo.[/caption]

O abrigo de Chicago é um dos principais do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) americano - recebeu pelo menos sete garotas brasileiras durante o último mês de agosto, segundo relatos de jovens que passaram por lá recentemente.

Elas relatam confisco de livros em português e comida insuficiente para todos os detentos. Dizem, ainda, que sofreram pressão para não falar sobre o tratamento que receberam no local. “É uma prisão sem grades no quarto. Mal podíamos conversar”, diz Anna Beatriz Theophilo, que passou 15 dias no abrigo de Chicago neste ano. “Os livros em português levados para nós pelo consulado brasileiro foram confiscados, disseram que iam avaliar se era ‘adequado’ para a gente”, diz.

A paulista Anna Stephane Radeck, de 17 anos, que foi detida no mês de agosto e ficou no abrigo por mais de 20 dias, disse à mãe, Liliane Carvalho, que o local parecia uma casa de detenção, não é um lugar legal, que falta comida, falta higiene, é precária a situação.

Os motivos da detenção e as idades das menores ainda são desconhecidos, assim como o tempo médio que elas permanecem nos abrigos. Fonte: BBC.