Brasileiro acusado de pirâmide financeira será transferido para Massachusetts, diz site

Por Gazeta News

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O paulista Daniel Fernandes Rojo Filho, de 47 anos, depois de preso pelo FBI em Boca Raton ao sair de um restaurante, será transferido para Massachusetts, de acordo com o site Behindmlm.com. Em audiência no dia 28, o próprio acusado teria pedido que o caso seja transferido para Massachusetts e o pedido foi aceito pelo juiz na Flórida.

O Securities and Exchange Commission informou que Daniel Filho foi preso no dia 21, mas a Comissão só anunciou no dia 23. Daniel é o presidente da DFRF Enterprises, com sede na Flórida e Massachusetts, nomeada com as suas iniciais. No dia 30 de junho, o paulista foi declarado como foragido da Justiça, depois que o FBI tentou prendê-lo e um oficial do Securities Exchange Commission tentou localizá-lo diversas vezes.

Daniel Filho e mais seis supostos ajudantes estão sendo processados pelo SEC, órgão regulador de mercados financeiros dos EUA, com base em Massachusetts. A DFRF é acusada de pirâmide financeira. De acordo com o SEC, a promessa de lucros através do investimento em minas de ouro no Brasil e na África é falsa, assim como as próprias minas. O SEC alega que o esquema levantou mais de $15 milhões de dólares de pelo menos 1.400 investidores através do recrutamento de novos membros, criando uma pirâmide financeira, e comissões foram pagas aos primeiros recrutadores pelo seu esforço em atrair mais membros.

O SEC alega ainda que Filho sacou mais de $6 milhões de dólares dos fundos de investidores para comprar uma frota de carros luxuosos, além de outros gastos pessoais. O órgão alega que Filho e outros começaram a vender “memberships” no DFRF durante 2014 através de reuniões com futuros investidores. Os outros acusados de envolvimento no esquema são: Wanderley M. Dalman of Revere, de Massachusetts; Gaspar C. Jesus de Malden, Massachusetts; Eduardo N. Da Silva, de Orlando, Flórida; Heriberto C. Perez Valdes, de Miami, Flórida; Jeffrey A. Feldman, de Boca Raton, Flórida; e Romildo Da Cunha, do Brasil.

As atividades e bens da empresa, estimados em $2 milhões de dólares, estão congelados desde o início desse mês.