Brasileiro ajuda a salvar vida com doação de medula óssea

Por Gazeta Admininstrator

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Um dos maiores dramas de pacientes que sofrem de leucemia é a dificuldade em encontrar um doador compatível. Todos os anos cerca de 14.600 pessoas com idade entre 0 e 65 anos, poderiam se beneficiar de um transplante de medula óssea. Nem todos conseguem a tempo.

Mas graças ao baiano Nivaldo Neto, 24, residente da Flórida há 11 anos, uma dessas vidas será salva. Depois de assistir a palestra de um dos funcionários da Icla da Silva Fundation, em 2008, ele ficou tocado com a situação dos pacientes e decidiu se cadastrar no banco de dados da fundação. Três anos depois Nivaldo foi surpreendido com a notícia que ele era compatível com um paciente de leucemia.

“Foi em fevereiro deste ano. Eu estava trabalhando quando uma funcionária da Icla da Silva me ligou dizendo que tinham a possibilidade que eu fosse compatível com uma pessoa”, explica Nivaldo. “Ela me perguntou se eu gostaria de prosseguir com o processo. Aceitei na hora”, diz ele.

Nivaldo foi levado para fazer coleta de sangue para determinar se a compatibilidade realmente existia. “Quando a gente se cadastra, a única coisa que fazemos é passar um cotonete na boca. O exame de sangue é para comprovar de fato a compatibilidade”, disse.

Três semanas depois ele recebeu a notícia de que era 100% compatível com a paciente. Uma série de exames se seguiu para determinar se Nivaldo estava com saúde normal para o transplante. Os testes incluíram exames físicos, raio-x, eletrocardiograma, além da aplicação de injeções por cinco dias.

No caso de Nivaldo, o transplante não foi cirúrgico. O processo,
semelhante ao tratamento de hemodiálise, não é dolorido. “Dizem que cada caso é diferente. No meu caso eu não senti dor, apenas um incômodo na hora de colocar as agulhas. Uma onde sai o sangue, que passa por uma máquina, e outra aonde entra. Durou três horas e 40 minutos”, diz. Mas para Nivaldo, o processo de doação não é nada comparável ao problema que um paciente de leucemia passa. Ele ainda incentiva as pessoas a se cadastrarem. “Para quem doa é apenas um incômodo que dura três horas e pouco, mas para quem recebe é a chance de viver”, diz.

Quem desejar se cadastrar no banco de dados de doadores, poderá fazer entrando em contato com a fundação Icla da Silva pelo telefone
(888) 638-2870 ou www.icla.org.

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