Brasileiro de 17 anos é aprovado em Harvard e no MIT
No Brasil, o jovem Braga também passou nos vestibulares mais concorridos, como o do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto Militar de Engenharia (IME) e para o curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Braga ainda aguarda o término da seleção de outras quatro universidades americanas: Yale, Princeton, Stanford e Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). A previsão é de que o resultado seja divulgado em 30 de março. Ao que tudo indica, ele também deve ser requisitado por essas instituições, uma vez que a seleção é feita com uma mesma prova, o Scholastic Assessment Test (SAT).
Na primeira prova, que traz questões de raciocínio lógico, consideradas mais difíceis, Braga tirou 2.400, a pontuação máxima. Na segunda, onde caem questões específicas do núcleo comum do ensino médio ou de língua estrangeira, o estudante tirou 2.350 pontos. Ambas as avaliações exigem nível avançado de inglês.
"Eram as duas universidades que mais queria. Estou muito feliz, mas em dúvida. Demora para cair a ficha, é o mesmo sentimento de ser aprovado no vestibular. Você vê seu nome na lista, mas não tem do dimensão do que é. Acho que só quando conhecer as universidades, ter o contato físico, vou entender o quão grandioso é isso tudo", diz o jovem.
Ela afirma que não sabe ao certo qual curso vai seguir. "Gosto muito de física e da área de biológicas, talvez junte estas duas áreas."
História com os números
Filho de engenheiros químicos, a ciência e os números sempre fizeram parte da vida de Braga. A história com a Olimpíada de Matemática começou aos 10 anos e em oito anos de carreira ele reuniu mais de 40 premiações dentro e fora do Brasil. Em 2008, conquistou ouro na Coreia do Sul; em 2009 prata no Azerbaijão; em 2010 foi bronze na China e na Croácia, e no passado levou bronze na Polônia e ouro na Tailândia. Braga recebeu também várias medalhas das competições nacionais.
