Brasileiro defende comissário de bordo durante ataque em voo à NY

Por Gazeta Admininstrator

No último dia 3, dois passageiros ajudaram um comissário de bordo durante um voo da American Airlines, depois que ele foi atacado por outro passageiro no Aeroporto JFK, em New York City. Entre eles estava o brasileiro Dival Ramiro Silos, 36 anos, natural do Rio de Janeiro, residente em New York. “O cara era grande e gritava, gritava”, disse Silos ao diário Daily News. “Não pude entender o que ele disse, mas quando o imobilizamos, o imobilizamos de jeito”.

O passageiro descontrolado foi identificado pela polícia como Michael Isabelle, 63 anos, residente em Framingham, Massachusetts. Isabelle foi
encaminhado ao setor de Psiquiatria do Hospital Jamaica, depois que o avião pousou sem transtorno. As autoridades não indiciaram judicialmente o passageiro.

Ed Martelle, porta-voz da American Airlines, confirmou a ocorrência de “um passageiro problemático a bordo” do voo nº 256 oriundo do Rio de Janeiro.

Ele evitou fornecer mais detalhes sobre o incidente. O drama começou aproximadamente às 5:45 da manhã do dia 3, uma hora antes da aeronave aterrissar no Aeroporto JFK, em New York, disse Silos que, segundo ele, vive há 12 anos nos EUA e administra 2 restaurantes no bairro de Tribeca, em Manhattan (NY). O brasileiro disse que havia acabado de tomar café quando ouviu Michael gritar com o comissário de bordo, identificado por fontes como Carlos Carrico.

“Parecia que ele queria ir ao banheiro e se aborreceu porque o carrinho de bebidas obstruía o caminho”, disse Silos. “O cara estava gritando com Carrico, o esmurrou e virou o carrinho”. Carrico tentou se defender,
disse Ramiro, “mas ele não conseguiu dominar aquele cara grande sozinho”.

Silos disse que, a partir daí, ele e seu amigo, identificado como Fernando Gil, também residente em New York, resolveram intervir e ajudar o comissário de bordo. “Ele era um homem mais velho, mas a princípio não sabíamos se portava uma arma”, comentou sobre Isabelle. “Entretanto, eu e meu amigo pulamos e pagamos o cara”. Silos detalhou que custou a dominar o passageiro antes de finalmente imobilizá-lo. Ele disse que amarrou os pulsos de Isabelle com tiras de plástico. “Eu pratiquei Jiu-Jitsu no Brasil por nove anos, por isso, sei me defender”, disse Silos. “Mas, tivemos receio sim, porque ele agia como louco.

Nós não sabíamos o que estava acontecendo”. Isabelle, que é casado, alega ser veterano de guerra no web site de relacionamentos Facebook. Ele listou como hobbies, pistolas, motocicletas, yoga e “ajudar a manter a liberdade nesse país e retornar a Constituição ao seu foco original”.

Fonte: Brazilian Voice

Para comentários e sugestões: CLIQUE AQUI

Para ler a versão completa do Jornal Gazeta Brazilian News CLIQUE AQUI