Brasileiro é considerado culpado de abuso sexual em New Hampshire

Por Gazeta News

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Um júri considerou o instrutor de artes marciais e dono de uma academia em Nashua (New Hampshire), o brasileiro Aldo Batista dos Santos, culpado de todas as 12 acusações apresentadas contra ele, no início deste ano, por uma aluna. Ela o acusa de molestá-la em várias ocasiões em 2012, quando ela tinha 13 anos. As informações são do “The Telegrapha”, de Nashua.

Aldo, de 39 anos, foi condenado na Corte Superior do condado de Hillsborough por várias acusações de agressão sexual, no dia 15 de dezembro. No dia da decisão no fórum, aproximadamente 20 pessoas estavam presentes, sendo aproximadamente a metade a favor dele e a outra metade a favor da vítima. Aldo olhava para o chão enquanto ouvia a decisão sobre as 12 acusações e um tradutor lhe dizia em português o veredito de cada uma.

Data da sentença indeterminada

O advogado de Aldo, Tim Bush, recusou-se a comentar o veredito depois que seu cliente foi algemado e levado por autoridades. Seus amigos, presentes na audiência, pareceram chocados com a decisão.

Aldo é faixa preta em jiu-jitsu e dono da ABC Brazilian Jiu-Jitsu, um estúdio de artes marciais em Nashua. Foi lá que ele conheceu a vítima, que se matriculou no clube em fevereiro de 2012.

Ela se destacou nas aulas, de acordo com testemunho dela e de seu pai, e em agosto de 2012 começou a passar cerca de quatro horas por dia, de 4 a 5 dias por semana, no estúdio. Mas a vítima testemunhou em detalhes que em breve essa relação entre aluna e instrutor mudaria para uma suposta relação de abuso sexual. Tal abuso, que causou desgaste físico e emocional da menina, levou à prisão de Aldo em maio 2013. A vítima e seu pai denunciaram o abuso à polícia de Nashua na noite do dia 11 de maio de 2013, horas depois que ela contou sobre o abuso ao pai.

Bush, o advogado de Aldo, defende que os problemas físicos e emocionais da vítima podem ter sido causados não por seus encontros com o professor, mas pelo término de um relacionamento que ela tinha.

O GAZETA não conseguiu contatar a família de Aldo dos Santos até o fechamento dessa edição.