Brasileiro e coreano acusados de tráfico de imigrantes poderão pegar até 25 anos

O brasileiro Luiz Roberto Jardim e o coreano naturalizado norte-americano Yen Cheng foram a a júri, na semana passada, e poderão ser condenados a pena que varia de dois a 25 anos de prisão. Foram acusados formalmente de tráfico de imigrantes indocumentados para os Estados Unidos, com o objetivo de obter vantagem financeira.

A audiência aconteceu em Fort Pierce, na Flórida. Jardim e Cheng receberam três acusações cada pelo crime. Duas acusações prevêem o mínimo de três e o máximo de 10 anos de prisão, e a outra acusação daria a eles de 5 a 15 anos de prisão.

No dia 23 de maio, um agente da agência americana contra drogas (USDEA) reconheceu um barco nas Bahamas, utilizado para o transporte de imigrantes indocumentados para os Estados Unidos. O registro do barco continha um endereço de Port St. Lucie. A imigração e outras agências legais foram avisadas. De acordo com os documentos da Corte, o barco de marca Bayliner, batizado de “Keep Walking” foi visto em Sandsprit Park, em Martin County, quando era colocado dentro de um caminhão de carroceria fechada.

Um brasileiro foi encontrado no caminhão e dois no barco, todos sem documentos para entrada legal no país. Um dos imigrantes confessou às autoridades que esteve primeiro em Cuba e depois rumou para as Bahamas para, em seguida, entrar nos Estados Unidos.

Jardim era o motorista do caminhão e Cheng ocupava o banco do passageiro, além de ser o capitão do barco. Ele receberia $1,000 por pessoa.