Brasileiro que fraudava vistos pega 12 meses e perderá green card

Por Gazeta News

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O brasileiro Márcio Freitas, 44, que comandava um esquema de fraude de visto de trabalho, foi sentenciado a 12 meses de prisão e deverá perder o green card, anunciou a justiça de Worcester, MA. Freitas está sob custódia federal desde maio e deverá ser liberado, pois o tempo que está preso será descontado da sua pena, informou o seu advogado Kevin R. Leeper. As informações dão do “Comunidade News”.

O juiz, Dennies F., Saylor IV, aceitou a alegação de culpa de duas acusações de encorajar imigrantes a virem para os Estados Unidos e permanecerem no país depois de entrar usando um visto obtido de forma fraudulenta.

Freitas, que vive no país legalmente, deverá ter o seu green card revogado, disseram as autoridades durante a audiência. Após ser liberado pela justiça comum, ele deverá ficar sob a custódia da Imigração. “Eu penso que isso é um crime sério”, disse o advogado da união David G. Tobin. “Nós achamos que a sentença se justifica”.

Freitas ajudou outros brasileiros a obterem uma autorização de trabalho temporária, que ele sabia que seria violada. O brasileiro cobrava aproximadamente $10 mil dólares de cada pessoa.

Entre 2003 e 2007, a empresa Hester Landscape and Tree, da cidade de Morthboro, enviou pedidos para obter o visto de trabalho para pessoas no Brasil. Os vistos normalmente valem para um período de 10 meses. O consulado dos Estados Unidos em São Paulo entrevistou 94 pessoas que pediam para receber os vistos patrocinados pela empresa de landscape. O website da empresa mostra que ela está localizada em Marlboro.

Quarenta e seis receberam o visto e vieram para os Estados Unidos. Destes, 42 permanecerem no país depois do vencimento do visto e 34 nunca chegaram a ir na empresa de landscape, disseram as autoridades.

Freitas foi emitido da empresa após ele faltar vários dias de trabalho. O brasileiro sabia que as pessoas não tinham emprego na empresa e usou os vistos para facilitar a entrada das pessoas nos Estados Unidos.

Richard M. Hester, proprietário da Hester Landscape, assinou os pedidos de visto enviado para as autoridades federais, de acordo com os documentos da corte. Hester disse aos investigadores que ele contratou todos os trabalhadores que chegaram na sua empresa com o visto.