Brasileiro será deportado por intimidar tripulação e passageiros em voo nos EUA

[caption id="attachment_181258" align="alignleft" width="396"] Imagem: Cedar Rapids Police Department.[/caption] Guilherme Alves De Melo, 34 anos, terá que cumprir pena de um ano em prisão federal e depois será deportado. Isso porque ele violou lei federal, de acordo com o tribunal federal de Iowa, ao intimidar uma tripulação e passageiros e obrigar a um desvio da rota original de um voo que seguia do Canadá para Chicago. As informações são da agência de imigração – U.S. Immigration and Customs Enforcement’s (ICE). O voo internacional da American Airlines de Calgary, Canadá, e com destino a Chicago, Illinois, seguia sua rota no dia 23 de junho de 2018 quando Alves teria se exaltado mais de uma vez e sido advertido repetidamente pelos comissários de bordo que precisava se acalmar e que sua conduta era potencialmente uma violação da lei federal. Mesmo com as advertências, Alves continuou a se debater, cantando alto e batendo os pés; fazendo gestos estranhos com a mão para uma mulher sentada do outro lado do corredor e depois mudando para um assento ao lado dela e colocando a mão em seu braço. Ele precisou ser levado de volta ao seu assento pelos comissários e outros passageiros. O brasileiro também escreveu no rosto com um marcador preto e teria rasgado vários documentos de identificação pessoal, incluindo passaporte, visto, carteira de motorista brasileira e um cartão de embarque; quebrou uma caneta e destruiu seus fones de ouvido e óculos. Além disso numa espécie de surto, ele fingia que os outros o haviam atingido e que ele estava sangrando; fazia movimentos de cortar o pulso ao mesmo tempo em que falava "9-1-1" e perguntava a um passageiro: "você está com medo?" Como resultado do comportamento de Alves, os comissários de bordo e a tripulação não puderam cumprir suas tarefas normais e o voo foi desviado para o Aeroporto de Iowa, em Cedar Rapids, depois de ter começado a descida final para Chicago. Brasileira presa por abrir caixas de correio em New Jersey luta contra deportação Depois que a aeronave pousou em Cedar Rapids, Alves foi retirado do avião pela polícia local. No entanto, ele tornou a se descontrolar e a gritar palavrões aos agentes em terra, diante de funcionários do aeroporto. Alves foi acusado de conduta desordeira por essas ações e, em 24 de junho de 2018, se declarou culpado de conduta desordeira no Tribunal Distrital do Condado de Linn. Em 23 de agosto de 2018, ele se declarou culpado de uma acusação de intimidar uma tripulação de voo e comissários de bordo e diminuir e interferir em sua capacidade de desempenhar suas funções. A sentença foi dada na última terça-feira, 26, Alves terá que cumprir um ano e um dia em uma prisão federal por intimidar uma tripulação de voo e comissários de bordo, diminuindo e interferindo em sua capacidade de desempenhar suas funções. Alves foi condenado pela juíza da Corte Distrital dos EUA, Linda Reade, a um período de prisão de um ano e um dia. Além disso, Alves também foi condenado a pagar restituição à American Airlines no valor de US $ 4.790 por custo incorrido em desviar o voo e uma restituição de US $ 455 a dois passageiros por serviços de aconselhamento resultantes da conduta de Alves. O tribunal ordenou separadamente que Alves fosse removido dos Estados Unidos para o Brasil depois de completar sua prisão. Este caso foi investigado por agentes especiais com as investigações de segurança interna (HSI) da Imigração e Fiscalização Aduaneira dos EUA (ICE). Deportação pelo ICE soma $107 milhões acima do previsto