Brasileiros foram campeões de naturalização em Portugal em 2016

Por Arlaine Castro

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[caption id="attachment_164399" align="alignleft" width="342"] Crédito imagem: internetEurodicas.[/caption] Os brasileiros foram campeões em naturalização em Portugal em 2016, segundo informou o gabinete de estatísticas da União Europeia nesta segunda-feira, 9. Atrás dos brasileiros, aparecem os cabo-verdianos e ucranianos em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Segundo o órgão, em 2016 cerca de 995 mil pessoas adquiriram nacionalidade de algum país da UE. Em Portugal, foi concedida nacionalidade em 2016 a 25.104 pessoas, 23% a mais do que em 2015 e na sua maioria de brasileiros, quase 8 mil - grupo que ficou no 10.º lugar no total de requerimentos apresentados na União Europeia (21.500), segundo o Eurostat. No total de pedidos, 31,3% foram de brasileiros, seguindo 14,4% de cabo-verdianos e 12,9% ucranianos. Em 2016, Portugal teve ainda uma a terceira maior taxa de naturalização — a relação entre o número de pessoas que adquiriram nacionalidade e o total de estrangeiros residentes no início do ano — da UE: 6,5 por cada 100, depois da Croácia (9,7) e da Suécia (7,9). Marrocos, com 101.100 naturalizações na UE, Albânia (67.500) e Índia (41.700) foram os três principais países de origem, ficando o Brasil em 10.º lugar (21.500). Brasileiros em Portugal, Itália e Espanha Entre os brasileiros que adquiriram, em 2016, nacionalidades europeias, 36,3% foram obtidas em Portugal; 27% na Itália e 15,4% na Espanha. No mesmo ano, um total de 24.100 ucranianos adquiriram nacionalidade em países da UE, a maior parte na Alemanha (19,2%), seguindo-se a Romênia (16,8%) e Portugal (13,5%). Além de morar, Portugal vem atraindo, cada vez mais, brasileiros que pretendem estudar. Em 2017, no estado de São Paulo, o número de brasileiros que solicitaram visto para estudar no país aumentou 35%, em comparação a 2016. Os brasileiros já representam cerca de 30% dos estrangeiros nas universidades portuguesas. Os dados são do Consulado Geral de Portugal em São Paulo. Um dos motivos que contribui para esse aumento é que Portugal e o Brasil, desde 2014, vêm firmando uma série de convênios para que a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seja considerada para ingresso em instituições de ensino superior portuguesas. Já são 28 universidades e institutos queaceitam a nota do Enem. Com informações de Agências internacionais e Agência Brasil.