Brasileiros são os segundos da lista de detenções na fronteira com o México

Por Gazeta Admininstrator

Estatística divulgada pela patrulha de fronteira entre o México e os Estados Unidos mostra que o número de detenções de imigrantes ilegais triplicou entre 2003 e 2005, saltando de 49,545 para 165,175.
Os brasileiros representam o segundo maior grupo este ano, depois de Honduras e seguido de El Salvador, Guatemala e Nicarágua.
De acordo com matéria publicada pela agência internacional de notícias Reuters, o movimento de imigração de brasileiros destacou a natureza complexa dos movimentos internacionais de migração, e menciona a novela “América” como um dos motivos do aumento de brasileiros tentando cruzar a fronteira pelo México.
Esse, na verdade, vinha sendo um problema relativamente pequeno até 2003, diz a reportagem quando a propaganda boca a boca incentivou uma onda, incluindo milhares de brasileiros, inspirados pela popular novela “América”, cujo personagem principal era um imigrante ilegal que conseguiu cruzar a fronteira pelo Rio Grande e alcançou uma vida de sucesso nos Estados Unidos.
Novela à parte, observa a matéria da Reuters, os brasileiros vinham tirando vantagem da facilidade de viagem para o México, que aboliu o visto para brasileiros em 2000, visando promover o turismo e os negócios. Depois de voar para aeroportos mexicanos, os brasileiros cruzavam o Rio, ou o deserto na região oeste. No mês passado, o México decidiu reintroduzir a exigência de visto para brasileiros.
Fim do Prende e Solta
Agora, os Estados Unidos decidiram fechar uma brecha legal que permitia dezenas de milhares de imigrantes ilegais a entrar no país e juntar-se aos estimados 11 milhões de indocumentados estrangeiros que aqui estão.
Em um procedimento de longo prazo na extensão da fronteira dos EUA com o México, imigrantes ilegais de nacionalidades que não fossem a mexicana tinham o direito a uma audiência com o juiz de imigração, antes de ser deportados.
Por causa de uma severa falta de acomodações para mantê-los até a data da audiência, eles era liberados depois de tomadas as impressões digitais e de receber uma intimação para comparecimento
pela popular novela “América”, cujo personagem principal era um imigrante ilegal que conseguiu cruzar a fronteira pelo Rio Grande e alcançou uma vida de sucesso nos Estados Unidos.
Novela à parte, observa a matéria da Reuters, os brasileiros vinham tirando vantagem da facilidade de viagem para o México, que aboliu o visto para brasileiros em 2000, visando promover o turismo e os negócios. Depois de voar para aeroportos mexicanos, os brasileiros cruzavam o Rio, ou o deserto na região oeste. No mês passado, o México decidiu reintroduzir a exigência de visto para brasileiros.
Fim do Prende e Solta
Agora, os Estados Unidos decidiram fechar uma brecha legal que permitia dezenas de milhares de imigrantes ilegais a entrar no país e juntar-se aos estimados 11 milhões de indocumentados estrangeiros que aqui estão.
Em um procedimento de longo prazo na extensão da fronteira dos EUA com o México, imigrantes ilegais de nacionalidades que não fossem a mexicana tinham o direito a uma audiência com o juiz de imigração, antes de ser deportados.
Por causa de uma severa falta de acomodações para mantê-los até a data da audiência, eles era liberados depois de tomadas as impressões digitais e de receber uma intimação para comparecimento posterior, com a qual tinham que concordar para ser liberados.
O documento servia como documento de viagem que autorizava o portador a cruzar os pontos de fiscalização da fronteira . A maioria simplesmente não comparecia à audiência.
Conhecido como “prende e solta”, a prática tornou-se parte de um intenso debate sobre políticas de imigração e segurança de fronteira. Temas que ganharão ainda mais peso nas eleições do ano que vem e de 2008.
O Secretário de Homeland Security, Michael Chertoff, disse no mês passado que o seu departamento iria devolver cada imigrante ilegal, sem exceções, mas não fixou prazos para a iniciativa. Mexicanos, normalmente, são deportados imediatamente, e a maioria deles tenta voltar horas depois.
Ao longo da fronteira agentes dizem que o fim da política do “prende e solta” vai demorar um tempo e depende de quão rápido o governo conseguirá construir centros de detenção adicionais.
Gradativamente o procedimento de “prende e solta” está sendo substituído pelo “Expedição de Remoção”, um processo que elimina o direito a audiência judicial antes da deportação.
Em um das muitas peculiaridades das complicadas regras americanas de imigração, posterior, com a qual tinham que concordar para ser liberados.
O documento servia como documento de viagem que autorizava o portador a cruzar os pontos de fiscalização da fronteira . A maioria simplesmente não comparecia à audiência.
Conhecido como “prende e solta”, a prática tornou-se parte de um intenso debate sobre políticas de imigração e segurança de fronteira. Temas que ganharão ainda mais peso nas eleições do ano que vem e de 2008.
O Secretário de Homeland Security, Michael Chertoff, disse no mês passado que o seu departamento iria devolver cada imigrante ilegal, sem exceções, mas não fixou prazos para a iniciativa. Mexicanos, normalmente, são deportados imediatamente, e a maioria deles tenta voltar horas depois.
Ao longo da fronteira agentes dizem que o fim da política do “prende e solta” vai demorar um tempo e depende de quão rápido o governo conseguirá construir centros de detenção adicionais.
Gradativamente o procedimento de “prende e solta” está sendo substituído pelo “Expedição de Remoção”, um processo que elimina o direito a audiência judicial antes da deportação.
Em um das muitas peculiaridades das complicadas regras americanas de imi-gração, alguém que cruza ilegalmente a fronteira e consegue alcançar 100 milhas de distância sem ser percebido por mais de 14 dias, não pode ser submetido a Expedição de Remoção, e passa a ter direito a uma audiência com o juiz.
O presidente George W. Bush tem tentado aprovar um plano para trabalhadores temporários que autorizaria estrangeiros atualmente trabalhando ilegalmente nos Estados Unidos a receber visto de três anos, com direito a uma renovação. Depois disso, os imigrantes teriam que retornar ao seu país de origem e se candidatar a nova permissão de trabalho.
O projeto de Bush agrada a parte de sua base eleitoral, que são empregadores que querem contratar mão de obra barata, mas desagrada aos conservadores que dizem que mesmo com as novas medidas adotadas a segurança de fronteira ainda não é rígida o suficiente.