Operação do ICE prende 12 brasileiros, 8 deles na Flórida

Por Gazeta News

cross check

Uma operação de cinco dias com foco na apreensão de imigrantes indocumentados condenados a crimes levou o Immigration and Customs Enforcement (ICE) e Enforcement and Removal Operations (ERO) a prender 2.059 imigrantes, anunciaram oficiais no dia 9.

Do total, 117 prisões ocorreram no sul da Flórida. Pessoas de 94 países diferentes foram presas, incluindo brasileiros, mexicanos, haitianos, hondurenhos, guatamaltecos e salvadorenhos.De acordo com informações do ICE, do total, 12 dos presos eram brasileiros, dos quais oito foram na Flórida.

A operação, chamada de Cross Check, foi de 1º a 5 de março. No sul da Flórida, prisões aconteceram nos condados de Miami-Dade, Broward e Palm Beach. Outros 56 imigrantes foram presos em outras partes da Flórida e em Porto Rico, disse Marc Moore, diretor do ICE em Miami, que também é responsável por Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas.

As outras detenções na Flórida foram realizadas nos condados de Orange, Manatee, Duval, St. Lucie, Indian River, Seminole, Lake, Sarasota, Polk, Martin, Lee, Hillsborough, Brevard, DeSoto, Hendry, Levy, Marion e Pinellas. As pessoas presas serão deportadas ou colocadas em procedimento de deportação, disse Moore. É a sexta vez que é realizada a operação Cross Check, criada em 2011. “Os casos incluem delitos graves e crimes graves de violência, tais como sequestros, crimes sexuais, roubos e pornografia infantil”, disse Moore.

Entre os presos estão um haitiano de 35 anos, detido em Miami, que havia sido condenado em 2009 por posse de cocaína com intenção de distribuir. Ele também foi condenado em 2007 por posse de maconha.

Em Bradenton, o ICE prendeu um colombiano de 24 anos condenado em 2012 por abuso infantil. Em Orlando, os policiais prenderam um haitiano de 37 anos, condenado em 1997 por duas acusações de assalto à mão armada e falsamente se passar por um oficial durante um crime.

“Esta operação nacional levou à apreensão de mais de 2 mil criminosos estrangeiros condenados que representam o maior risco para a nossa segurança pública”, disse o vice-secretário de Segurança Interna Alejandro Mayorkas em uma coletiva de imprensa em Washington. “Hoje, as comunidades de todo o país estão mais seguras por causa do grande trabalho dos homens e mulheres do US Immigration and Customs Enforcement”.

Do total de 2.059 criminosos presos, 58 são conhecidos membros de gangues e 89 são criminosos sexuais, condenados, disseram autoridades.

A grande maioria das condenações por contravenção foi por dirigir sob a influência de álcool ou drogas (DUI). O ICE considera infratores DUI, especialmente os reincidentes, como uma ameaça significativa à segurança pública.

Dos presos durante a operação, 476 haviam entrado novamente nos Estados Unidos depois de terem sido deportados. Com informações do ICE.