Broward analisa novas ideias para tirar sem-teto das ruas

[caption id="attachment_164105" align="alignleft" width="389"] Broward tem cerca de 2.450 pessoas desabrigadas, diz o governo. Foto: pixabay.[/caption] O condado de Broward está considerando abrigos permanentes para mais moradores de rua, mesmo os alcóolatras e viciados, além de outras opções, como parte de um esforço para tirá-los das ruas e, consequentemente, da situação de vulnerabilidade social. Estima-se que cerca de 400 pessoas da população desabrigada do condado de Broward, de 2.450 pessoas, sejam desabrigadas crônicas, dizem as autoridades, com cerca de 150 delas relutantes em aceitar qualquer oferta de abrigo ou moradia. Muitas têm problemas de saúde mental ou abuso de substâncias. Para melhorar as chances de que os sem-teto aproveitem a ajuda e saiam das ruas, as autoridades também estão trabalhando em: - Aumentar o número de equipes que ficam em contato com as pessoas que vivem nas ruas, construindo um relacionamento para persuadi-los a aceitar ajuda; - Priorizar abrigos de emergência para que eles sejam usados ??para os desabrigados crônicos em detrimento daqueles que podem ter amigos, familiares ou outras pessoas com as quais possam ficar. Cidades como Fort Lauderdale tentaram aprovar leis que restringem o local onde os desabrigados podem dormir, comer e mendigar, mas as autoridades dizem que não deixarão os sem-teto fora das ruas, a menos que possam levá-los a serviços que atendam às suas situações pessoais e os forneçam oportunidades de habitação permanente. Como regras mais exigentes, os moradores de rua não poderão levar drogas ou álcool a um abrigo e haverá tolerância zero para a violência, mas as autoridades disseram que temem que, sem uma nova abordagem, nunca cheguem aos sem-teto crônicos que resistem a aceitar ajuda. Os moradores de rua incluídos em programas de alojamento permanente são monitorados e fazem consultas de aconselhamento. Eles também recebem aulas sobre cidadania, economia,s segurança e limpeza. Nos abrigos, eles também são orientados a se inscrever nos programas de governo como o de Seguro Social ou invalidez e tiram os documentos pessoais. Habitação permanente Além dos abrigos temporários, o governo trabalha também com a habitação permanente, disponível através do programa financiado pelo governo federal, que não custa nada para os ocupantes que não têm renda. Para aqueles com renda, os regulamentos federais exigem que eles paguem até 30% de seu aluguel. "Envolver as pessoas que sofrem de desabrigo crônico e ajudá-las a perceber que sua situação não é sem esperança continua difícil", disse Michael Wright, que supervisiona os esforços de desabrigados do condado. "Muitas vezes é preciso vários e repetidos contatos com um indivíduo que sofre de falta de moradia para que acredite nos serviços e que ele pode ter uma moradia permanente". Broward Continuum of Care, que lida com iniciativas de desabrigados, é apenas cerca de um quarto do caminho para alcançar a meta de US $ 11,9 milhões de financiamento anual para fornecer habitação permanente, disse Wright. No ano passado, o condado conseguiu colocar 285 indivíduos ou famílias em residências por meio de programas de moradia rápida e permanente. Cerca de 95% das unidades disponíveis estão cheias. O condado está estudando maneiras de incentivar mais proprietários a aceitar pessoas que antes eram desabrigadas como inquilinos, possivelmente por meio do uso de incentivos monetários ou do fornecimento de uma reserva para em caso de um inquilino danificar um apartamento. "Se as autoridades conseguirem que os desabrigados morem, provavelmente eles ficarão lá e não voltarão para a rua", disse Wright. A Comissão do Condado deu permissão em fevereiro para que o Centro de Assistência a Desabrigados na Northwest Seventh Avenue e Sunrise Boulevard pedisse uma mudança de zoneamento da cidade que permitisse as unidades multifamiliares na propriedade do condado. O centro de 230 leitos, operado pela Broward Partnership for the Homeless, continuaria a oferecer seus atuais serviços emergenciais de abrigos, creches e assistência social, disse Frances Esposito, diretora executiva da Broward Partnership. "As pessoas que moram nos apartamentos poderiam aproveitar os serviços no local", disse ela. Com informações do Sun Sentinel.