Brzsileiros são presos por fabricar dólares

Por Gazeta Admininstrator

Wesli Camargo, de 33 anos, é acusado de fazer notas faltas de $100. Ele contou a agentes do serviço secreto que vinha fabricando o dinheiro há cerca de seis meses, e que vendia cada nota de $100 por $30.

Com o auxílio de policiais locais e estaduais, em Connecticut e North Carolina, o serviço secreto encontrou cerca de 750 notas falsas de $100, que teriam sido fabricadas por Camargo.

Três clientes de camargo também foram presos. São eles: Epaminondas José Soares, de 41 anos, Joister Pahcedo Ataíde, de 27, e Jean de Oliveira, de 20 anos.

O porta-voz da Procuradoria Federal, Tom Carson, disse que os quatro estão presos sem direito a fiança e que estão à diposição do Departamento de Segurança Interna, por estarem ilegalmente no País.

Soares e Ataíde têm contra eles, cada um, quatro acusações por possessão e distribuição de dinheiro falso.

No veículo em que estavam quando foram presos, a polícia encontrou mais de $35 mil em dinheiro falso. Com eles foi também apreendido um laptop, uma identidade brasileira, supostamente falsa, uma caneta falsa para detecção de dinheiro falsificado e uma pequena quantidade do medicamente hydrocodone, utilizado como analgésico.

Soares admitiu ter comprado o dinheiro de Camargo, sabendo ser falso e passado as notas adiante em lojas da Flórida e de Connecticut.
Soares contou que ele e Ataíde fizeram várias compras com o dinheiro falso e, depois, devolveram as mercadorias, recebendo de volta dinheiro verdadeiro.

Ele também admitiu que ambos haviam ido a North Carolina com o objetivo de utilizar o dinheiro falso encontrado pela polícia no carro em que estavam.
Agentes do serviço secreto de New Haven estavam à procura dos falsificadores, desde 18 de outubro, quando receberam a informação de policiais de West Hartford, Manchester e Waterbury.

As imagens de Soares e Ataíde foram captadas por câmeras de segurança, de diversas lojas onde realizaram compras com o dinheiro falso.

Oliveira, acusado de posse de dinheiro falso, foi preso em 24 de novembro, depois que David Herstin, de Katonah, em New York, admitiu aos policiais ter comprado dele dinheiro falso.

Com Oliveira, na ocasião, a polícia apreendeu mais de $6 mil em notas falsas.

A partir da prisão de Oliveira, os policiais chegaram ao apartamento de Camargo, onde encontraram mais de $22 mil em notas falsas. Com ele, a polícia também apreendeu um computador, scanner, impressora, papéis de impressão e outros equipamentos utilizados na falsificação.

- Caso sejam condeandos, Camargo, Soares, Ataíde e Oliveira, poderão pegar, cada um, 20 anos de prisão e multa de até $250 mil, cada um. Além disso, podem ser determinados a pagar restituição aos donos das lojas para as quais passaram o dinheiro falso – disse Carson.