Bush adota linha-dura contra a Coréia do Norte

Por Gazeta Admininstrator

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, endureceu o discurso contra a Coréia do Norte, afirmando que os EUA não ajudarão os norte-coreanos a estabelecer um programa nuclear para fins pacíficos a menos que Pyongyang desmonte seu programa de produção de armas atômicas.

A disputa entre os dois países - com os EUA exigindo o fim do programa bélico norte-coreano e a Coréia no Norte exigindo ajuda internacional e garantias de que não será invadida - chegou a um impasse após mais uma rodada de negociações, encerrada há poucos dias. Das conversações sobre a crise coreana vêm participando ainda Japão, Coréia do Sul, Rússia e China.

Hoje, Bush e o presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, avisaram que a Coréia do Norte não terá autorização para ficar com seus projetos de armas nucleares. "Uma Coréia do norte com armas atômicas não seta tolerada", disse Roh, por meio de intérpretes.

O governo norte-coreano exige receber um reator de água leve - uma tecnologia nuclear que não se presta facilmente à produção de armas - em troca de desarmar-se. No passado, autoridades americanas haviam descartado a possibilidade. Mais recentemente deixaram a hipótese em aberto, mas exigindo que Pyongyang se desarme antes de receber a nova tecnologia.

"Vamos estudar o reator de água leve na hora certa", disse Bush. "A hora certa será depois de eles terem, de forma verificável, aberto mão de suas amas e/ou programas nucleares". O presidente dos EUA realiza uma viagem de quatro dias aos países asiáticos da costa do Pacífico. Ele já esteve no Japão, Coréia do Sul e deve visitar a China. Bush participa da reunião do fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.