Bush anuncia acordo sobre tortura com o Congresso

Por Gazeta Admininstrator

O presidente dos EUA, George W. Bush, reverteu seu discurso e aceitou a proposta do senador John McCain que proíbe o tratamento degradante, desumano ou cruel de estrangeiros detidos como suspeitos na guerra ao terror. O presidente declarou que o acordo "deixará claro para o mundo que o governo não tortura, e que respeitamos a convenção internacional contra a tortura, seja aqui ou no exterior".

Sob o acordo firmado, os interrogadores da CIA terão as mesmas garantias de defesa que os militares, caso sejam acusados de violar os protocolos de interrogatório. Pelas normas, os acusados podem argumentar que acreditavam que o procedimento seguia uma ordem dada de forma legal.

"Enviamos um recado ao mundo, de que os EUA não são como os terroristas", disse McCain, que participou do anúncio junto com o presidente.

A Casa Branca havia ameaçado vetar a proibição de tratamento cruel, e o vice-presidente Dick Cheney pediu explicitamente que a CIA fosse considerada uma exceção no caso.