Bush pede solução em ato da Independência dos EUA

Por Gazeta Admininstrator

O presidente dos EUA, George W. Bush, fez um apelo pela resolução da Guerra do Iraque nesta segunda-feira, 04 de julho
--data em que se comemora o Dia da Independência dos Estados Unidos.

Bush fez uma rápida visita ao campus da Universidade, no Estado de Virgínia Ocidental e falou ao ar livre. Cerca de 2.000 pessoas pagaram entrada para ouvir o discurso do presidente e o receberam de maneira calorosa.

As visitas de Bush ao Estado de Virgínia Ocidental são tradicionais no Dia da Independência. Além da visita deste ano, ele comemorou a data na região em 2000 e 2004.

Os gritos de protestos de centenas de pessoas que foram mantidas à distância podiam ser ouvidos durante a visita.

Com sua taxa de popularidade em queda nos EUA, e a ansiedade a respeito da guerra subindo entre os americanos, Bush vem dando freqüentes explicações a respeito do que está em jogo no Iraque e qual a estratégia de sua administração no conflito.

No discurso desta segunda-feira, o presidente americano afirmou que "tempos de guerra são tempos de grande sacrifício".

"Nós sabemos que a melhor forma de honrar este sacrifício é completando esta missão", afirmou Bush, acrescentando que "por isso, nós permaneceremos no Iraque até vencer".

A guerra no Iraque já matou mais de 1.740 americanos, feriu outros 13.190 e custou US$ 200 bilhões aos EUA.

Liberdade

"Nós defendemos a liberdade para todos os homens e mulheres, em todas as épocas. Nós sabemos que este trabalho é difícil, e que a reposta adequada é não desistir. É ter coragem", disse Bush, em referência ao conflito no Iraque.

Durante o discurso, ele chamou o Iraque de "principal campo de batalha do terrorismo" e declarou que os EUA "não irão tolerar regimes que abriguem ou apóiem terroristas".

Bush disse ainda que os insurgentes não irão vencer. "Eles continuam a matar com a esperança de que irão quebrar a determinação do povo americano, mas irão falhar", afirmou.

O presidente descreveu os rebeldes como "homens que celebram a morte" e que pretendem espalhar sua ideologia e transformar o Oriente Médio em um "centro de terror."

O líder americano afirmou também que, apesar das imagens de violência mostradas na televisão serem "difíceis para nossa nação compassiva assistir", os rebeldes estão longe de dar fim aos ataques contra a democracia".

"Os terroristas podem matar inocentes, mas não podem impedir o avanço da liberdade", disse Bush.