Caixa da Alexim é entregue após quase sete meses

Por Gazeta Admininstrator

A família do pernambucano Antonio Gonçalves conseguiu, depois de quase sete meses, receber a caixa contendo um aparelho de som usado e roupas, enviada por ele por intermédio da empresa Alexim Moving. A entrega foi feita após publicação de reportagem pelo Gazeta relatando a dificuldade.

Eles só entregaram depois que o Gazeta os procurou, senão, tenho certeza de que estariam me prometendo prioridade até hoje”, disse Gonçalves, lembrando que a caixa foi entregue à Alexim Moving, na Flórida, em 18 de agosto, e que dois meses depois chegou à alfândega de Santos, foi liberada e encaminhada para um depósito em São Paulo. Desde então, o Sr. Gonçalves tentava, sem sucesso, que a caixa fosse despachada para Pernambuco.
Em matéria publicada na edição de 12 de fevereiro, Fátima Souza, secretária do proprietário da empresa, Luciano Campos, explicou que a empresa estava encon-trando dificuldades para enviar a caixa ao endereço fornecido pelo cliente. “Houve problemas de fortes temporais em São Paulo e em estradas de acesso ao norte e nordeste houve quedas de barreiras. Estamos com dificuldade de conseguir um caminhoneiro que se disponha a embrenhar-se em cidades pequenas em Pernambuco nestas condições”, explicou Fátima Souza na ocasião.
O endereço de entrega originalmente fornecido por Gonçalves foi o de uma fazenda na cidade de Macaparana, no interior de Pernambuco. Por causa da dificuldade de acesso, o cliente forneceu o endereço de uma tia, em local de mais fácil acesso. “A caixa saiu de São Paulo no dia 15 de fevereiro. Eles fizeram quatro contatos com a minha família e disseram que dia nove chegaria, e realmente chegou.

Gonçalves entende que a empresa deveria ter mais cuidado ao anunciar a entrega em qualquer lugar do Brasil em prazo de 90 dias. “Eles podem ser imbatíveis para Rio e SP, mas quando sai das capitais eles têm que buscar outra transportadora para levar para o nordeste”, comentou Gonçalves.

Embora a empresa cobre uma taxa extra de $35 de redespacho, justamente para cobrir as despesas com entregas fora das principais capitais do Brasil, e reafirme seu compromisso com entregas em todo o Brasil em prazo de 60 a 90 dias, Souza afirma que, como em qualquer outra empresa, este prazo pode ser estendido na eventualidade de chuva excessiva, ou qualquer outro problema decorrente de forças da natureza, que impeça o trajeto nas estradas, o que está previsto em contrato.

“Orientamos também aos nossos clientes que informem sempre o endereço completo do destino, com Cep e bairro, para que não haja atrasos. No caso deste cliente, por e-xemplo, o endereço de destino era a fazenda Pau D’arco na cidade de Macaparana”, explica Souza.