Camada de ozônio diminui sobre o Ártico

Por Gazeta Admininstrator

Segundo observações da OMM (Organização Meteorológica Mundial), houve redução da camada de ozônio existente sobre o Ártico. A redução é de 40%, registrada no período de dezembro de 2010 a março de 2011. Desde os tempos de escola aprendemos que as radiações ultravioletas, responsáveis pelo câncer de pele, são minimizadas pela proteção concedia pela camada de ozônio. A partir do momento que a camada sofre reduções, aumentam os temores no Hemisfério Norte e a exigência de uma maior vigilância à exposição de seres humanos e animais às radiações.

A OMM explica que a perda recorde de ozônio ocorre devido a "persistência na atmosfera de substâncias nocivas ao ozônio e por um inverno muito frio". Segundo a instituição: "Com o fim do inverno e o aumento das temperaturas, as pessoas terão que tomar mais cuidado ao se exporem ao sol".

Na Antártica, Hemisfério Sul, a diminuição da camada de ozônio trata-se de um fenômeno anual, que ocorre no inverno e na primavera. No Ártico, Hemisfério Norte, as condições meteorológicas são menos estáveis em comparação à Antártica.

Em determinado ano, não há perda de concentração da camada de ozônio sobre o Ártico, indiferente do baixo nível da temperatura, em outro ano pode ocorrer a perda independente do nível de temperatura.

A partir do Protocolo de Montreal, em vigor desde 1989, as substâncias que contribuem para a redução da camada de ozônio, como os clorofluorcarbonetos (CFC) foram proibidas. Tais substâncias era utilizadas em geladeiras, aerossóis e extintores.

A OMM prevê que até os anos 2030 e 2040, a concentração da camada de ozônio sobre o Ártico retornará aos níveis mais estáveis registrados antes de 1980. Na Antártica, compreendido como um fenômeno anual, a redução ainda ocorrerá até o período de 2045-2060.