Câmara aprova projeto de perdão para empréstimos para folhas de pagamento

Por Gazeta News

[caption id="attachment_200449" align="alignleft" width="336"] Senador Marco Rubio tramita projeto similar.[/caption] Foi aprovada pela Câmara Federal, no dia 27, a Lei de Flexibilidade do Programa de Proteção ao Pagamento (PPP). Por 417-1 votos, os deputados não tiveram dificuldades de aprovar a legislação que tenta aliviar as restrições às pequenas empresas, à medida que buscam perdão de empréstimos de acordo com o Programa de Proteção ao Pagamento autorizado pela Lei CARES. O projeto de lei vem logo após as regras finais provisórias do Departamento do Tesouro sobre empréstimos para PPP serem emitidos. Os novos regulamentos forneciam requisitos mais complicados e mais severos para os proprietários de pequenas empresas solicitarem e receberem perdão de empréstimos por PPP. O projeto aprovado reduz o montante do empréstimo necessário para ser usado em folha de pagamento de 75% para 60%, aumentando assim o valor dos fundos disponíveis para outras despesas de 25% para 40%. Essas despesas ainda incluem aluguel, pagamentos de hipotecas, serviços públicos e juros de empréstimos. Essa mudança é inferior ao nível 50-50 que a maioria dos advogados de pequenas empresas buscava, mas já é um progresso. O plano atual também oferece o seguinte: - Amplia de oito para 24 semanas a janela que as empresas precisam para usar os fundos; - Adia até 31 de dezembro de 2020 o prazo para recontratar trabalhadores - antes era 30 de junho; - Proporciona mais margem de manobra no perdão de empréstimos para os empresários que demonstrarem que não podiam recontratar trabalhadores ou reabrir devido a padrões de segurança; - Prorroga o tempo que os destinatários têm para reembolsar o empréstimo; - Permite que as empresas adiem impostos sobre a folha de pagamento. A proposta segue para o Senado. O senador Marco Rubio (R-FL), presidente do Comitê de Pequenas Empresas e Empreendedorismo do Senado, está apoiando um projeto de lei similar, que pode avançar.