O 1º vice-presidente da Câmara, deputado José Thomaz Nonô, disse há pouco que vai conversar com o presidente Aldo Rebelo sobre a necessidade de reforço no policiamento da Casa. O deputado Renato Casagrande (ES), vice-líder do PSB, disse que a necessidade de mudança deve ser avaliada pela própria Polícia Legislativa. Ele considera que os policiais legislativos agiram com prudência no episódio de ontem.
O deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP) adverte que a Polícia Legislativa da Câmara deve ser mais bem aparelhada, já que foi criada recentemente, para evitar que os agentes fiquem vulneráveis em situações como a de ontem.
Definição de penas
Casagrande voltou a criticar a ação do MLST, classificada por ele como um ato para divulgar o movimento, e defende penas diferentes para os envolvidos, pois houve níveis diferentes de participação nas ações de agressão e depredação. Ele alerta, no entanto, que as penas devem ser definidas pela Justiça.
Inteligência
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) informou há pouco que vai apresentar projeto de resolução propondo a criação do serviço de inteligência na Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados. Ele argumenta que uma divisão de inteligência no sistema de segurança da instituição poderia evitar fatos como o ocorrido ontem, quando integrantes do Movimento pela Libertação dos Sem-Terra (MLST) invadiram e depredaram instalações da Câmara.
Ele afirmou ainda que apresentará requerimento para que seja criada uma comissão, integrada por representantes do Congresso, da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência, entre outros órgãos, para acompanhar as investigações, com o objetivo de identificar quem garantiu o apoio logístico à ação do MLST.
Fonte: Agência Câmara
