Canadense é coroada Miss Universo 2005

Por Gazeta Admininstrator

A canadense de Toronto Natalie Glebova, de 23 anos, concorrendo com quatro finalistas latinas foi eleita Miss Universo 2005, na noite desta segunda-feira, em Bancoc, na Tailândia. A representante da República Dominicana, Renata Soñe, ficou com o segundo lugar, seguida pelas representantes do México, Venezuela e Porto Rico. A Miss Brasil Carina Beduschi não chegou nem perto da vitória e foi eliminada na primeira seletiva do concurso, que elegeu 15 representantes entre as 81 concorrentes iniciais.

Num dos momentos mais emocionantes da cerimônia, Cynthia Olavarría, a Miss Porto Rico, foi bem ao ser questionada sobre qual foi o fracasso com que mais havia aprendido em sua vida: "Nunca desisti, mesmo quando não passei no primeiro concurso para ser Miss Porto Rico". Uma curiosidade: as cinco finalistas eram morenas.

O concurso, que foi transmitido para 170 países, teve a participação de 81 representantes de todo o mundo. Antes da cerimônia de entrega da coroa, o serviço de apostas do concurso apontava que oito das dez mais cotadas seriam originárias das Américas. A dominicana Renata Soñe, de 22 anos, e a porto-riquenha Cynthia Olavarría, de 23 anos lideravam as apostas para a coroa que pertencia à australiana Jennifer Hawkins.

No concurso que elegeu a Rainha Mundial da Beleza, outros prêmios foram concedidos: a Miss Ilhas Virgens Tricia Homer foi escolhida Miss Simpatia e a Miss Filipinas Giona Cabrera ficou com o título de Miss Fotogenia. A tailandesa Chanaporn Rosjan venceu o concurso de Traje Típico.

Porto Rico, Canadá, Peru, Suíça, Letônia, República Dominicana, Estados Unidos, México, Venezuela e Israel foram as dez finalistas. O concurso ainda prestou uma homenagem à Tailândia, que abrigou o evento após sofrer com o tsunami.

Organizadores enfrentam polêmica na 54ª edição do Miss Universo

Apesar dos esforços dos organizadores, o concurso, em seu 54º ano, voltou a provocar polêmica. As fotos das candidatas usando biquínis diante do famoso Wat Arun ("templo do alvorecer") irritaram alguns religiosos tradicionalistas, que viram nisso uma afronta ao budismo. Apesar de Bancoc ser considerada a capital do "vale-tudo sexual" no Sudeste Asiático, insultos à religião e à moralidade podem provocar forte reação da opinião pública.