Capitão do Brasil é citado em lista com jogadores investigados por suspeita de usar passaporte falso.

Por Gazeta Admininstrator

Os problemas policiais do lateral Cafu na Itália começaram no início de 2001, quando seu nome foi incluído numa relação de cerca de 50 jogadores investigados por suspeita de usar passaporte falso para não entrar na cota de estrangeiros que cada clube tem direito.

No mês de março, daquele ano, o brasileiro e sua mulher, Regina, foram convocado a depor. Regina está envolvida porque foi ela que permitiu a Cafu retirar em 1994 o passaporte italiano, pois teria ascendência italiana.

A parti disso, ele teve de voltar a depor e acabou indiciado no final de de 2001, junto com sua mulher.

Foram indiciados ainda Franco Sensi, que é presidente da Roma, clube no qual Cafu jogava antes de se transferir para o Milan, e o argentino Gustavo Bartelt, que foi companheiro do brasileiro na Roma. Todos os quatro também tiveram agora suas penas de prisão pedidas pela Promotoria italiana.

Depois do indiciamento, Cafu foi chamado em 2004 para depor já no inquérito aberto pela Justiça, que culminou agora com as penas pedidas pela Promotoria.

O goleiro Dida, companheiro do lateral na seleção e no Milan, também foi envolvido no caso dos passaportes falsos. A acusação contra ele surgiu no final de 2000, um pouco antes da relacionada a Cafu.