Casa Branca estuda defesa de possível impeachment de Trump

Por Gazeta News

Reuters
[caption id="attachment_145560" align="alignleft" width="300"] Foto: Reuters.[/caption]

Mesmo acreditando que seja uma possibilidade remota, os advogados da Casa Branca começaram nesta semana a preparar o terreno para um possível processo de destituição do presidente Donald Trump, segundo informações da "CNN".

Alguns democratas já falam abertamente em buscar o início do processo de destituição do presidente americano, por causa da demissão do ex-diretor do FBI, James Comey, que comandava a investigação sobre as supostas ligações da campanha de Donald Trump com a Rússia. No entanto, apenas um congressista republicano, Justin Amash, se mostrou favorável a isso.

A Casa Branca não comentou. Os adversários de Trump sinalizam cada vez mais a intenção de abrir um processo de impeachment no Congresso para tirá-lo do cargo, baseado nas suspeitas de que o presidente teria tentado obstruir a Justiça.

Uma vez aberto o julgamento político pelo voto maioritário da Câmara Baixa, culminando com a saída forçada do presidente requer o voto de dois terços do Senado, que agora também está controlado por uma maioria conservadora.

De acordo com a CNN, que citou duas pessoas com conhecimento direto destas consultas legais, Trump está convencido de que mantém a confiança dos republicanos, mas, mesmo assim, os advogados da Casa Branca consultaram nesta semana especialistas em impeachment para conhecer melhor como funcionaria um eventual processo.

Uma pesquisa publicada na terça-feira, 16, pela empresa Public Policy Polling, feita depois que Trump demitiu de maneira surpreendente o diretor do FBI, apontou que 48% dos americanos querem o início de um processo de impeachment contra o presidente dos EUA, Donald Trump.

Trump está em sua primeira viagem internacional desde que assumiu o cargo. Acompanhado da esposa, Melania Trump, o casal aterrissou neste sábado, 20, em Riad, capital da Arábia Saudita. Estão agendadas também visitas em Israel, Vaticano, Bruxelas (Bélgica) e Sicília (Itália).

Com informações da CNN.