Cassado e preso, Cunha era ameaça à Lava Jato, afirma Moro

Por Daniel Galvão

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[caption id="attachment_128024" align="alignleft" width="300"] Foto: Wilson Dias/Agência Brasil.[/caption]

O ex-presidente da Câmara e deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB), foi preso na última quarta-feira, 19, em Brasília. A notícia causou um alvoroço no Congresso Nacional durante todo o dia.

A prisão do ex-parlamentar é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. A decisão foi do juiz Sérgio Moro no processo em que o peemedebista é acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

A controvérsia na informação da Polícia Federal (PF), que informou que o ex-presidente da Câmara foi preso na garagem de um edifício, enquanto o advogado de Cunha afirma que a prisão aconteceu no apartamento funcional do ex-deputado, não afetou em nada o poder bombástico do mais novo fato político gerado pela Operação Lava Jato.

No mesmo dia, Cunha embarcou em um avião da Polícia Federal no aeroporto de Brasília com destino a Curitiba, onde está preso. No despacho que determinou a prisão, Sérgio Moro garante que o poder de Cunha para obstruir a Lava Jato “não se esvaziou”. A expectativa agora, nos bastidores políticos, é pelos desdobramentos da prisão do ex-cacique peemedebista.