Castanhas: posso comer à vontade?

Por Poliane Novaes

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Não é novidade pra ninguém que as castanhas, pertencentes ao grupo das oleagenosas (sementes comestíveis, como castanha do pará, avelã, macadâmia, nozes, castanha de caju e amêndoa), oferecem benefícios à saúde.

As oleaginosas são fontes de gorduras boas, as monoinsaturadas e as poli-insaturadas, que protegem o coração e têm um efeito anti-inflamatório. Estas benéficas gorduras também atuam como antioxidante, contêm proteínas essenciais para a formação e recuperação muscular, são ricas em vitamina E e selênio, que também é um importante antioxidante.

O combinado de oleaginosas contém quantidades consideráveis de proteínas e fibras. Mas, atenção: elas não são o que podemos chamar de fontes legítimas desses ingredientes, portanto, jamais poderão substituir carnes, frutas e hortaliças nesses quesitos.

Não há dúvida de que as oleaginosas possam fazer parte da nossa dieta diariamente, porém, é importante que a quantidade da mesma seja balanceada na dieta, pois é rica em gordura, e mesmo sendo considerada gordura boa, em excesso, será armazenada.

É dificil dar uma orientação padronizada, pois uma orientação em relação à quantidade deve ser feita baseada na rotina alimentar de cada um, porém, chegamos a alguns números que julgamos ser seguro para uma orientação padronizada.

No caso das oleaginosas, o consumo deve ser no máximo 30 gramas, para não aumentar demais o consumo de gordura nem de calorias ingeridas no dia.

A melhor maneira de consumir as oleaginosas é na versão in natura. Aquelas sem sal são mais indicadas pelo teor reduzido de sódio e também porque, em geral, a tendência é consumir sal além do recomendado proveniente de outros alimentos.

Confira na tabela ao lado a informação nutricional das principais oleaginosas consumidas: