Lea Ferencz
O Centro Cultural Brasil-USA (CCBU) da Florida encerrou a programação Copa Cultural com a apresentação sobre a cidade do Rio de Janeiro. O evento aconteceu na Biblioteca Pública de Key Biscayne, no último dia 1o de dezembro, e foi prestigiado por brasileiros, latinos e americanos.
Nem só de cariocas saudosos da Cidade Maravilhosa o auditório se lotou, havia não só brasileiros de outros estados como também americanos interessados em conhecer e entender a diversidade e a riqueza de nossa cultura.
As apresentações vão além de cumprir a sua missão de passar informações novas sobre a cultura brasileira. O inesperado sempre acontece, graças a um público que interage ativa e entusiasticamente com tudo que lhes é exposto.
Guardadas as devidas proporções, um americano ali presente, pode perfeitamente sentir o clima das torcidas dos estádios brasileiros, quando durante a última apresentação, ao se falar sobre as obras no estádio do Maracanã, a conversa acaba sendo desviada informalmente para os times da paixão dos presentes. E de paixão em paixão, começa-se a falar sobre o resultado do Campeonato Brasileiro, sobre qual é o melhor time... e... “desculpe o Fluminense isso”, “perdão o Flamengo aquilo”, “ mas o meu time venceu”, “de forma alguma, o meu time...” É como se de repente, todos tivéssemos sido tele-transportados para alguma arquibancada em algum estádio brasileiro. As emoções estavam ali, vivas, presentes.
Por razões assim, que a Copa Cultural foi um programa de absoluto sucesso de público. Começou contando com a tradicional divulgação via email, Facebook e mídia brasileira local e só não esperava com a espontânea ajuda do boca-a-boca. Os que iam a um evento gostavam, divulgavam e na próxima vez estavam lá com algum amigo.
E foi com a ajuda do boca-a-boca que o CCBU conheceu gente como o entusiasmado Paul Bongarzone, um americano que viveu um ano em Salvador (BA). Fala Português sem sotaque, ou melhor, com um leve sotaque baiano, que enviou um email de agradecimento a presidente do CCBU, Adriana Riquet Sabino.
Outra presença marcan
te ao longo da Copa Cultural foi a do americano Charles Giff. Um energizado americano, que participou ativamente de todas as apresentações da Copa Cultural.
Segundo a presidente do CCBU, “em cada sessão os participantes saíram com alguma informação nova e com uma visão diferente e enriquecedora da cidade “
Em breve, o CCBU anunciará o desdobrar desse programa para 2013. Será a Copa Cultural 2.0 que percorrerá as mesmas doze cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo em 2014 e terá atividades interativas.
