CIA e FBI concluem vazamento de informações do partido democrata pela Rússia

Por Gazeta News

[caption id="attachment_119506" align="alignleft" width="242"] A suspeita é de que a invasão tenha sido para favorecer o candidato eleito, Donald Trump.[/caption]

Nesta semana, a Agência Central de Inteligência (CIA) concluiu que a Rússia lançou ataques cibernéticos para ajudar na eleição de Trump, e não apenas para obstaculizar o desenvolvimento normal das eleições, conforme informações divulgadas pela imprensa americana.

De acordo com o The New York Times, tanto a CIA quanto o FBI concluíram que "seguramente houve uma participação russa para hackear essas informações".

Segundo o jornal, entre os documentos obtidos pelos hackers estariam as contas de e-mails do Comitê Nacional Democrata e do presidente da campanha de Hillary Clinton, John Podesta.

O NYT afirma ainda que as agências de inteligência acreditam que essas informações teriam sido passadas pelos russos ao WikiLeaks, que vazou o conteúdo.

O Washington Post afirma que um relatório da CIA chegou a informações parecidas. O jornal cita um oficial do governo dos EUA para afirmar que "a análise das agências de inteligência é de que o objetivo da Rússia era favorecer um candidato sobre o outro e ajudar na vitória de Trump".

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse na segunda-feira, 12, que a presidência americana defende o papel do Congresso em situações como essa.

O influente presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, disse à imprensa que “qualquer intervenção estrangeira em nossas eleições é completamente inaceitável”.

Já o presidente do bloco majoritário republicano no Senado, Mitch McConnell, disse que “os russos não são nossos amigos”.

Funcionários da inteligência americana anunciaram no dia 7 de outubro que "o governo russo dirigiu os recentes vazamentos de e-mails de indivíduos e instituições americanas, incluídos os de organizações políticas dos Estados Unidos".

Na madrugada de segunda-feira, 12, Trump voltou a minimizar a possibilidade de que os serviços de Inteligência tenham informações concretas sobre a participação russa.

“A menos que capturem um ‘hacker’ no ato, é muito difícil determinar quem realizou a invasão cibernética”, tuitou o presidente eleito.

Na semana passada, o presidente Barack Obama ordenou uma investigação sobre uma série de ataques cibernéticos que teriam sido promovidos pela Rússia durante a campanha eleitoral nos EUA. O relatório deve ser finalizado até o fim do mandato, em janeiro.

Fonte: BBC e agências.