'Ciclone bomba' causa mortes no RS e segue com ventos de até 130 km/h

Por Arlaine Castro

ciclone bomba climatempo
O "ciclone bomba", que causou estragos e mortes ontem, deve continuar a provocar forte ventania na região Sul nesta quarta-feira, 1° de julho. As rajadas de vento podem chegar a 130 km/h em algumas cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, de acordo com a MetSul Meteorologia. Assim como ontem, há possibilidade de queda de árvores, postes, destelhamentos e colapso de estruturas hoje. O fenômeno deve começar a perder força no Sul a partir desta tarde. A previsão é de vento moderado a forte em todo o Rio Grande do Sul. O sul e o leste gaúcho, incluindo Porto Alegre, poderão ter rajadas intensas (80 km/h a 100 km/h).  Mortes Nove pessoas morreram vítimas das chuvas em Santa Catarina, informou o G1. Na cidade de Chapecó, no Oeste, uma idosa morreu após ser atingida por uma árvore. Em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, um homem perdeu a vida depois de ser atingido pela fiação elétrica de um poste depois da queda de uma árvore. De acordo com a Defesa Civil, a nona morte foi confirmada na manhã desta quarta em Governador Celso Ramos. Houve também uma morte em Itaiópolis e outra em Rio dos Cedros. Ventos fortes em SP e RJ Como reflexo do fenômeno, os estados do RJ e de SP devem sofrer fortes rajadas de vento nesta quarta-feira, influenciadas pelo "ciclone bomba". Nas capitais dos dois estados, a ventania derrubou árvores nesta madrugada. O estado de São Paulo pode registrar rajadas de vento em torno de 80km/h por conta dos reflexos ciclone extratropical que segue atuando em Santa Catarina. Na noite de terça, a frente fria chegou ao estado paulista e duas lanchas e sete barcos afundaram em Peruíbe, no litoral. Em Itapeva, várias quedas de árvores foram registradas. "Como nós estamos sob o efeito da borda desse ciclone, também temos condições favoráveis para ventos fortes. O estado de São Paulo pode ter rajadas em torno dos 80 km por hora nesta quarta-feira", disse César Soares, meteorologista da Climatempo.   Veja no vídeo abaixo feito pelo portal UOL a passagem do ciclone em diferentes cidades: