
Em mais uma Copa do Mundo, o Brasil terá cinco jogadores naturalizados em seleções adversárias. Em 2010, o zagueiro Pepe, defendeu Portugal e agora vai ao Brasil repetir o feito. Desde os 17 anos no país, o zagueiro deixou o Porto para jogar no Real Madrid, onde está até hoje e venceu a Liga dos Campeões em maio.
A Croácia, primeira adversária da Seleção Brasileira, têm dois atletas brasileiros na equipe, o atacante Eduardo da Silva e Sammir, que atua no Getafe. Costa, naturalizado croata, mostra-se confiante no bom desempenho dos europeus durante a Copa do Mundo. Segundo ele, a Croácia tem um sistema defensivo sólido, o que pode dificultar a vida dos adversários.
Bisneto de italianos, Thiago Motta chegou a atuar em duas partidas pela Seleção Brasileira na Copa Ouro de 2003, mas nunca mais foi chamado. Hoje, o volante, que passou pelo Palmeiras e Juventus antes de vestir a camisa do Barcelona, Atlético de Madrid, Inter de Milão até chegar ao Paris Saint-Germain, disputa a Copa com a camisa da Itália. “Eu nasci no Brasil, jogo com uma grande seleção, é um privilégio para mim jogar pela Itália”, afirma.
O mais polêmico dos cinco jogadores atuantes em outros países é o atacante Diego Costa, do Atlético Madri. Alvo de uma disputa entre Brasil e Espanha, o jogador escolheu defender a Espanha e recebeu críticas de Felipão, que o chamou para dois amistosos – Itália e Rússia. Porém, segundo o jogador da Fúria, Scolari nunca o telefonou. O atacante vem de uma temporada com 36 gols marcados. Apesar de ter escolhido a Espanha, o atacante não nega a sua origem, mas declarou que tem uma dívida com o país que é a sua casa desde os 19 anos e onde se tornou o grande jogador que é cobiçado pelo Chelsea, seu provável destino após a Copa do Mundo.