Cinzas de professora que morreu na fronteira dos EUA com o México chegam ao RJ

Por Gazeta News

najla620

As cinzas de Najla da Cunha Salém, de 42 anos, que morreu ao entrar ilegalmente nos Estados Unidos, chegaram a Barra Mansa no fim de semana, no Sul do Rio de Janeiro. Segundo familiares, o corpo da professora foi cremado nos EUA.

“Depois que o corpo foi localizado no deserto do Texas, pelas roupas e documentos a gente já suspeitava que era a Najla. A comprovação veio depois de análise da arcada dentária dela e o resultado chegou pra gente na semana passada”, informou o tio da brasileira, Luiz Antônio da Cunha. Ele acredita que “a causa da morte seria por exaustão e frio, devido a ela ter problemas de pressão”.

Najla estava desaparecida desde o início de fevereiro, quando tentou cruzar, de forma ilegal, a fronteira entre o México e os Estados Unidos. Segundo parentes, ela pagou $20 mil dólares para fazer a travessia pelo deserto do Texas. Moradora de Volta Redonda, mas natural de Barra Mansa, a professora tinha como objetivo chegar a Nova York, onde estavam o namorado e o filho adolescente, que tem dupla nacionalidade. O sepultamento e uma cerimônia em memória de Najla estão previstos para o dia 21.