Classe média aperta o cinto para pagar gasolina.

Chega a 44% o percentual de motoristas nos Estados Unidos que começaram a gastar menos dinheiro com produtos e serviços tais como comida ou entretenimento para compensar o aumento dos preços da gasolina, segundo pesquisa divulgada pela Harris Interactive.

De acordo com o estudo, os consmidores com menor poder aquisitivo são os que mais sofrem com o aumento do preço dos combustíveis. Os resultados revelam que 37% dos motoristas que ganham um mínimo de $75 mil por ano também modificaram seus hábitos de consumo.

A pesquisa observa que 295 dos motoristas admitiram que saem menos para jantar, e 29% ditigem menos. Do total, 24% reduziram os gastos com alimentação para pagar a gasolina.

Na hora de repartir as responsabilidades pela situação vivida hoje nos EUA, 74% afirmam que os fabricantes de automóveis não tem atuado suficientemente rápido para produzir veículos que consumam menos combustível.

Outros 39% acreditam que os benefícios das petroleiras são os que mais influência têm na elevação dos preços da gasolina, enquanto 27% atribuem a situação à elevação dos preços do petróleo cru, em nível mundial. Já 7% apontam a instabilidade dos países produtores, e 6% os impostos.

As soluções, de acordo com os resultados da pesquisa seriam, para 34% dos entrevistados, que o setor de petróleo interfira, enquanto 29% acreditam que a responsabilidade é das autoridades governamentais. Apenas 3% acham que o setor de automóveis pode influenticar para deter a elevação dos preços da gasolina.

A pesquisa foie elaborada pela internet entre 2.085 norte-americanos maiores de 18 anos. A empresa Harris Interactive, uma das maiores empresas de pesquisa de mercado do país, não informou a margem de erro da pesquisa.