Colégio Eleitoral confirma vitória de Trump

Por Gazeta News

[caption id="attachment_130061" align="alignleft" width="278"] Trump conquistou uma clara maioria desses grandes eleitores - 306, quando são necessários 270 para ser eleito -, mas perdeu para Hillary na votação popular por quase três milhões de votos.[/caption]

Como parte do processo eleitoral americano, os 538 integrantes do Colégio Eleitoral votaram nesta segunda-feira, 19, em seus respectivos estados para declarar formalmente Donald Trump vencedor das eleições.

Com mais de 43 estados apurados, Trump já havia superado os 270 delegados necessários para ser formalizado presidente.

Dos que não votaram em Trump, um delegado eleitor do Texas votou pelo senador Ron Paul, e outro pelo governador de Ohio, Josh Kasich.

Hillary, por sua vez, foi abandonada por pelo menos quatro delegados. No estado de Washington, três deles votaram pelo ex-secretário de Estado Colin Powell.

Os eleitores americanos não elegem seu futuro presidente diretamente. Na verdade, são os 538 grandes eleitores (ou delegados) que decidem a eleição.

Trump conquistou uma clara maioria desses grandes eleitores - 306, quando são necessários 270 para ser eleito -, mas perdeu para Hillary na votação popular por quase três milhões de votos.

Na maioria dos estados, os delegados devem votar em qualquer candidato que tiver vencido a votação popular em seu estado. Para evitar que Trump chegue à Presidência, ativistas democratas precisariam convencer pelo menos 37 eleitores republicanos a abandonar seu candidato.

Uma petição on-line solicitando aos delegados que rejeitassem Trump chegou a ser assinada por cinco milhões de apoiadores.

O resultado oficial desta votação será anunciado pelo Congresso em 6 de janeiro de 2017.

Nas últimas semanas, as revelações de que a Rússia teria lançado um ciberataque contra os democratas durante a campanha presidencial apontava o favorecimento para Trump ter ganho as eleições.

O presidente Barack Obama pediu investigação minuciosa sobre o possível ataque no processo eleitoral, que deverá ser finalizada antes da posse de Trump, marcada para 20 de janeiro.