Limpeza de Obra e construção Civil foram beneficiadas com o Furacão Ian

Por

O outro lado da moeda, quando uns choram outros vendem lenço. Terrível pensar assim, mas os brasileiros que se dedicam as atividades de construção civil, demolição e limpeza de obra tiveram um aumento de chamados em detrimento ao furação.

Esse segmento que passava por uma leve desaceleração atribuída ao esfriamento dos negócios imobiliários, encontraram na destruição uma fonte importante de renda para proteger seus faturamentos.

Outro setor beneficiado foi o de aluguel de maquinas e ferramentas, hotelaria e transporte.

Segundo dados do U.S Bureau of Statistics, o custo dessa mão de obra sazonal pode até dobrar seu valor por hora.

O tempo de execução do serviço pode atrasar, porque já existe, independente do furacão Ian, uma carência dessa mão de obra qualificada. Engenheiros, mestres de obra, especialistas em demolição, pedreiros, eletricistas e outros.

No segmento de maquinas isso também ocorre, mesmo tendo o equipamento disponível, não se encontra profissional capacitado para operar. O risco que se tem nessas áreas faz com que os empreiteiros elevem o custo do serviço baseando-se nos riscos: desabamento, afogamento, descarga elétrica e doenças trazidas pela água parada.

O impacto no custo de mão de obra é sazonal, ou seja, não tem pressão significativa quando se trata de avaliar os Estados Unidos da América, entretanto, no Estado da Flórida, onde a incidência dessas ocorrências se faz mais presente, pode sim, mesmo que temporariamente elevar o custo da mão de obra na construção civil.