Após ganhar Latin GRAMMY, Zé Ibarra lança álbum solo

Por Por GENE DE SOUZA

O carioca Zé Ibarra, de 25 anos, teve seu trabalho reconhecido internacionalmente em 2022 por conta do disco "Sim, "Sim "Sim", da banda Bala Desejo.

Cantor, compositor e multi-instrumentista festejado, o carioca Zé Ibarra, de 25 anos, teve seu trabalho reconhecido internacionalmente em 2022 por conta do disco “Sim, Sim “Sim”, da banda Bala Desejo —composta por ele ao lado de Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes — ter conquistado o Latin GRAMMY na categoria Melhor Álbum Pop em Língua Portuguesa.

Em paralelo à banda que mistura bossa nova com pop/rock, Ibarra desenvolve consistente carreira solo e lança um projeto retomando a sonoridade que conheceu durante suas vivências, na infância e adolescência, quando morava no bairro da Gávea, no Rio. As músicas foram gravadas apenas com voz e violão entre os degraus do Edifício Marquês de São Vicente.

Lançado pelo selo Coala Records, o álbum “Marquês, 256”traz oito faixas, todas com os respectivos registros em vídeo.

Prólogo do primeiro disco-solo em estúdio de Ibarra, previsto para o início de 2024, o projeto é feito de material fonográfico e visual de versões mais orgânicas de canções que marcaram a vida pessoal e a carreira dele.

A voz de Zé Ibarra, marcadamente uma das mais importantes de sua geração na música, aparece em primeiríssimo plano em“Marquês, 256″.A partir dela, ele se permite resgatar a figura de cantautores brasileiros, como Milton Nascimento, Gilberto Gil, João Bosco e Caetano Veloso, para deixar o violão como “de quem se acompanha”. “Ele é quase um respaldo ocasional para a voz. O tema do projeto é esse: a voz e a canção, como tantos outros já fizeram”, explica.

No repertório, releituras para“San Vicente”, composição de Milton Nascimento e Fernando Brant;“Vou-me Embora” (Paulo Diniz e Roberto José);“Olho D’água” (Waly Salomão e Caetano Veloso), gravada por Maria Bethânia. Entre as inéditas, destaque para “Dó a dó”, de Dora Morelenbaum e Tom Velosoe“Como eu Queria Voltar”, escrita por Ibarra,Tom Veloso e Lucas Nunes.