CRÍTICA: "Scrambled" Fala sobre a Fertilidade e Congelamento de Ovos

Por JANA NASCIMENTO NAGASE

Cena da comedia "Scrambled"

Los Angeles - A primeira grande comédia de 2024 chega aos cinemas no dia 2 de fevereiro. Estou falando da comédia ‘Scrambled”, que foi escrita, dirigida e atuada por Leah McKendrick, anunciando o surgimento de uma voz nova e engraçada e, com certeza, que terá uma longa e bem-sucedida carreira cinematográfica.

Em “Scrambled”, Nellie (Leah McKendrick), de 34 anos, descobre que todas as suas amigas estão casando e tendo filhos. Recuperando-se de um rompimento recente com seu namorado de longa data, Nellie revisita relacionamentos antigos - e descobre que sua viabilidade de fertilidade pode estar diminuindo. Nesse momento, ela tem certeza que não deseja ter filhos, mas acaba decidindo congelar seus óvulos para ter essa opção em algum momento de sua vida.

McKendrick, que tem sua estreia na cadeira do diretor, criou um filme engraçado e autêntico que do tipo "o que esperar quando você vai congelar seus óvulos”.

Não é um filme voltado para adolescentes, mas sim para contar sobre os os problemas de fertilidade, as preocupações prematuras provocadas pelo tal ‘relógio biológico’ e, também, para reiterar os avanços médicos, permitindo às mulheres mais tempo para si mesmas, antes de tomar uma decisão sobre a maternidade.

A combinação inteligente de tons que Leah McKendrick coloca no seu roteiro que, felizmente não tem nada de sobre moralização, se mantém durante seus vigorosos 90 minutos e me deixou esperançosa em seus projetos futuros. Não vejo a hora de ver o que ela tem reservado pra gente nos próximos filmes.

“Scrambled” " é uma comédia hilariante e comovente sobre fertilidade que esta destinada ao topo das listas de filmes no final de semana de estreia. Eu me identifiquei bastante com vários aspectos da trama e super indico.