Com 253 tiroteios em massa esse ano, EUA analisam mais rigor para compra de armas

Por Gazeta News

Massacre Ohio Embora tenha acontecido cerca de 13 horas depois do ataque em El Paso, às 1 da manhã do domingo, 4, onde nove pessoas morreram por tiros perto de um bar em Dayton, Ohio, a motivação deste ataque não teria relação com imigrantes, mas com profundo interesse por violência, segundo a polícia. Armado com um fuzil de alta capacidade de calibre 223 com munição, Connor Betts disparou 41 tiros em menos de 30 segundos, matando inclusive sua irmã e outras oito pessoas. Ele foi morto por policiais em patrulha 30 segundos depois de abrir fogo. Um fato em comum entre os dois atiradores é que as armas usadas por eles foram compradas legalmente de uma loja no Texas. Horas antes do ataque, pelo Twitter, Betts teria dado vários "likes" em tweets sobre o tiroteio em El Paso, incluindo um de apoio ao controle de armas e outros que chamavam o suspeito de atirar em El Paso de "terrorista" e "supremacia branca ". “O encanto acabou” – famílias brasileiras contam como o tiroteio em Parkland afetou suas vidas Legislação parada no Congresso A Câmara dos Deputados aprovou uma lei de controle de armas que exige verificações federais de antecedentes para todas as vendas de armas, mas o projeto está parado no Senado. Embora existam divisões partidárias, há um amplo acordo sobre as medidas que o Congresso deveria tomar. No entanto, a Casa Branca já ameaçou vetar presidencialmente se tais medidas forem aprovadas pelo Congresso. Enquete Uma enquete feita pelo Gazeta News com leitores brasileiros nos EUA com a seguinte pergunta: "Afinal, regras mais rígidas de posse de armas levariam a menos tiroteios em massa nos EUA ou não adiantaria caso não haja política voltada à saúde mental da população?", revelou que a maior parte dos que votaram, 109, acreditam que mesmo com maior rigor para compra e posse de armas, não seria suficiente para evitar um ataque a tiros em massa, enquanto 65 disseram que adiantaria. Dessa forma, todos concordaram que uma saída para evitar esse tipo de ataque seria com o maior controle de armas aliado a uma maior assistência à saúde mental. Mais de dois terços dos americanos, 69%, dizem que o racismo e o nacionalismo branco são responsáveis ??pelos disparos em massa. Isso inclui 84% que se declararam democratas e 57% dos republicanos. Ainda, 73% dos entrevistados culpam o sistema de saúde mental como o fator que encabeça a lista, conforme pesquisa feita pelo USA Today Ipsos Public Affairs com 1004 pessoas e publicada na terça-feira, 6.