Com condição rara, filha de brasileira precisará passar por diversas cirurgias

Por Marisa Arruda Barbosa

Na expansão da pele eles pegam a pele do pescoço ou do couro cabeludo, colocam uns balões por dentro da pele, expandem para então fazer mais pele, de acordo com Carolina. Essa pele expandida cobrirá a área do Nevus que será retirado. “Esse é um pré cirúrgico e ela ficaria aproximadamente seis semanas com esses balões, sendo expandidos diariamente na clínica. Quanto maior ficar o balão, melhor”, explica Carolina. “Depois disso, serão iniciadas as cirurgias plásticas. Após as cirurgias, ela terá cicatrizes, e serão então iniciados outros procedimentos a laser para acabar com as cicatrizes”. Quando iniciou as pesquisas, Carolina ficou sabendo de um tratamento em Harvard chamado curetagem. “Uma médica do Brasil me ligou com essas informações que a Luna ficaria bem com apenas um procedimento. Eu fiquei desesperada atrás de alguém em Harvard que conhecesse, para então eu ir atrás desse procedimento. Mas depois de ter meu apelo compartilhado milhares de vezes nas redes sociais, conversei com cirurgiões que me disseram que esse não era o caso de Luna. Bebê brasileiro portador de doença rara chega a Miami para transplante multivisceral Como a mancha toma mais de 80% do rosto dela, era muito arriscado. Havia risco de infecção e rejeição... Além disso finalmente descobri que eles nem estavam mais fazendo esse procedimento em Harvard”, disse Carolina. [caption id="attachment_182833" align="alignleft" width="333"] Pessoas ao redor do mundo mandam fotos do rosto pintado em apoio à causa.[/caption] Campanha A história de Luna está sendo contada através de uma conta no Instagram chamada @luna.love.hope. Foi criada também uma campanha no GoFundMe para ajudar a cobrir o custo dos procedimentos. Carolina ainda está aguardando a aprovação de Luna no Medicaid (no qual o governo cobriria o plano de saúde da menina), mas pelo que ela conseguiu se informar até agora, ainda está incerto se o seguro irá cobrir esses procedimentos. “Sei que terei também uma longa caminhada para as cirurgias serem aprovadas pelo Medicaid em outro estado, uma vez que os melhores cirurgiões especialistas nessa doença estão em Chicago, Nova York e Boston”, relata Carolina. Como Carolina não poderá trabalhar por pelo menos dois anos para acompanhar Luna no tratamento, uma campanha foi criada no GoFundMe. Para ajudar, visite: gofundme.com/fpxnw-help-luna Leia também Brasileira busca ajuda para tratamento de condição rara em Miami