Comentando sobre jogo em sala de aula

Por AOTP

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A realidade da sala de aula tem sido um desafio em vários lugares do mundo. No Brasil não poderia ser diferente. As qualidades e determinantes do ser humano são as mesmas, o que muda, são os ambientes e contatos que uns fazem com os outros na busca por uma ajuda que oriente a personalidade de cada um.

Neste sentido, pensar os processos de ensino e aprendizado na atualidade requer do educador uma gama de conhecimento que não o limite ao âmbito da sala de aula e as técnicas tradicionais de ensinar.

Tratando-se de crianças, seres em formação do caráter e em crescimento, o estar em sala de aula requer um conhecimento ainda mais específico, já que para os pequenos todo momento é feito para se brincar. Neste caso, o uso do jogo parece somente um momento lúdico na sala de aula, mas não o é.

Na verdade ele tem vários adjetivos interessantes os quais os professores devem atentar para que seu uso seja otimizado.

Quando o professor utiliza-se do jogo, ele conta com a interação dos alunos em sua melhor instância, pois com o jogo, a ludicidade do momento enleva os estudantes a se descontrair, é o famoso “aprender brincando”.

O jogo com palavras ajuda a alfabetizar os menores e aumentar o vocabulário dos maiores; o trato com números fixa as operações e trabalha o raciocínio lógico; o trabalho com formas demonstra limites e características como volume e área; o jogo de quebra cabeças desafia o raciocínio e habilidade motora; ou seja, há várias formas de se utilizar o jogo em sala, sempre primando pelo aprendizado e pela interação.

É certo afirmar que, principalmente em educação infantil, o momento do brincar seja necessário e faça parte do aprendizado da criança e que não deve ser confundido com o jogo. O jogo é momento do aprendizado com desafio, interação, competição e crescimento intelectual.

Portanto, educador, conheça os jogos que trabalham palavras, formas, números e explore este momento como forma de ensino a ser reconhecida pelo aluno em sua jornada diária de estudos e que seja, para você e para eles, prazeroso jogar e aprender.

Acredito que a compreensão de espaço e pessoas gere uma interação profícua para o resultado do uso do jogo na sala e fora dela.