Como tratar o melasma? – Parte II
Tratamento a laser para melasma Apesar dos vários métodos de se tratar o melasma hoje, o tratamento a laser é um dos que tem se mostrado mais eficaz. Quando falamos em “Tratamento a Laser para Melasma”, estamos falando de tecnologias com resultados muito bons. Os tipos de laser mais utilizados para tratamento de manchas hoje são:
• Luz Intensa Pulsada (IPL / LIP): um ótimo tratamento para alguns tipos de mancha, mas no melasma tem bastante chance de causar um efeito rebote, inclusive com piora das manchas. A decisão por esse método deve ser muito bem conversada com o profissional;
• Laser de CO2 Fracionado: o tratamento com Laser de CO2 Fracionado tem grande efeito para flacidez, marcas e cicatrizes. É também utilizado no tratamento de manchas, mas por ser mais agressivo e produzir mais calor, pode também piorar o melasma.
• Laser Nd-YAG QS (Laser Spectra, Elektra, Vektra QS): tem alta afinidade pela melanina e não provoca aquecimento da pele. Por isso, é o melhor laser para tratamento do melasma disponível atualmente. Devem ser feitas várias sessões com intervalos de 1 a 2 semanas, além dos cuidados em casa. É o laser mais seguro para esse tratamento, não causa efeito rebote, pode ser feito em qualquer época do ano, desde que respeitadas as orientações do dermatologista.
Observação: Ainda não existe nenhum tratamento definitivo para o melasma, por isso o acompanhamento que é feito posteriormente com o seu dermatologista é muito importante.
Microagulhamento no tratamento do Melasma Apesar do amplo arsenal terapêutico disponível para o tratamento do melasma, incluindo novos e antigos ativos tópicos, tecnologias com luzes e peelings, o controle clínico dessa melanodermia é extremamente desafiador. A proposta de veiculação de ativos com ação despigmentante tem sido utilizada, porém pouco se fala sobre a ação isolada do microagulhamento com potencial efeito clareador:
1. O microagulhemento com comprimento de agulha de 1,5 mm isoladamente, sem a adição de qualquer ativo, é capaz de provocar clareamento das manchas de pacientes com melasma reclacitrante;
2. O trauma provocado no procedimento deve ser modesto e a utilização de clareadores e filtro solar após o procedimento torna-se mandatória;
3. Apesar de algumas teorias propostas, o mecanismo exato de clareamento da pele ainda não está bem estabelecido;
4. Novos estudos controlados são necessários para melhor esclarecer o mecanismo de ação do microagulhamento no melasma, porém, podemos concluir que o grupo avaliado apresentou resultados promissores com a nova proposta terapêutica.
Os princípios básicos de ação já comprovados do Microagulhamento são o estímulo da regeneração celular por meio do processo de cicatrização, a proliferação de células-tronco e estímulo da síntese de elastina, da neocolagênese (produção de colágeno) e angiogênese (proliferação de vasos sanquíneos).
O microagulhamento pode ser combinado com ativos despigmentastes para clarear as manchas causadas pelo melasma (Drug Delivery) como: vitamina C, ácido retinóico, ácido tranexâmico e outro para clarear o melasma.
O resultado do microagulhamento com ou sem drug delivery aparece, em média, após um a dois meses do procedimento. O ideal é fazer, no mínimo, de três a quatro sessões, com intervalos de 30-45 dias. Cabe lembrar que esse tratamento deve ser feito em consultório, para que o dermatologista possa avaliar as condições da pele e o número de sessões necessárias. O médico também prescreve os produtos cosméticos para manutenção dos resultados.
Esse procedimento só deve ser feito com a indicação de um dermatologista.
