Condoleezza Rice faz viagem surpresa ao Iraque

Por Gazeta Admininstrator

Rice chegou à cidade de Mosul no início de viagem pelo Oriente Médio
A Secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, chegou nesta sexta-feira ao Iraque em uma visita surpresa.
Em Mosul, no norte do país, ela pediu aos iraquianos que ponham as diferenças de lado para que as eleições do mês que vem aconteçam de forma positiva.

Ela deve se encontrar com o embaixador dos Estados Unidos e oficiais militares para receber informações de como está a situação no país.

A visita de Rice ao Iraque é o ponto de partida da viagem dela por países do Oriente Médio. A secretária de Estado americana vai a Bahrein, Arábia Saudita, Israel e aos territórios palestinos para falar sobre reformas econômicas e políticas na região.

Segurança

Rice chegou ao Iraque sob forte segurança, e sua visita foi mantida em segredo até que ela pousasse em Mosul.

Ela disse que o principal objetivo de sua viagem ao país era encorajar os iraquianos de diferentes grupos políticos e religiosos a criar uma única nação onde todos se sentissem "completamente protegidos".

"Os Estados Unidos não vão apoiar um candidato específico", disse ela, sobre as eleições marcadas para o dia 15 de dezembro.

Rice também afirmou que espera conseguir encorajar os sunitas a participarem dessas eleições parlamentares. A maioria dos partidos sunitas boicotou a votação que aconteceu em janeiro.

Bahrein

No Bahrein, a próxima parada da viagem, a secretária de Estado americana vai lançar dois programas.

Um deles envolve US$ 50 milhões com o objetivo de ajudar pequenos negócios na região. O outro, de US$ 35 milhões, tem o objetivo de promover a reforma política no Oriente Médio e no mundo árabe.

Rice espera que as duas propostas ajudem a levar adiante a idéia do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de espalhar liberdade e democracia.

Mas, segundo o correspondente da BBC Jonathan Beale, ela deve ser questionada sobre as alegações de que a CIA (agência secreta americana) manteria prisões secretas em outros países para abrigar suspeitos de terrorismo.

O governo dos Estados Unidos se recusou a confirmar ou negar os relatos, mas insiste que não tortura prisioneiros e respeita a lei.