Congresso dos EUA chega a acordo sobre lei antiterrorismo

Por Gazeta Admininstrator

Negociadores da Câmara e do Congresso dos EUA chegaram a um acordo para prorrogar a Lei Patriótica, a principal ferramenta legislativa de combate ao terrorismo, antes que o estatuto expire, no final deste mês. Mas um senador do Partido Democrata ameaçou com uma obstrução para impedir a implementação do acordo.

"Farei tudo que puder, incluindo uma obstrução, para impedir este relatório conjunto sobre a Lei Patriótica, que não inclui salvaguardas suficientes para proteger nossas liberdades constitucionais", disse o senador Russ Feingold, o único a votar contra a Lei Patriótica quando ela foi proposta pela primeira vez.

O presidente do Comitê Judiciário do Senado, Arlen Specter, anunciou que a comissão negociadora havia chegado a um acordo para prorrogar por quatro anos duas das provisões mais polêmicas da Lei Patriótica - a autorização de grampos telefônicos móveis e da emissão de mandados secretos de busca para livros, gravações e outros itens mantidos por bibliotecas, hospitais e empresas.

"Levando tudo em consideração, é razoavelmente bom, não é perfeito, mas é aceitável", disse Specter, referindo-se ao acordo.

A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) denunciou o acordo, pedindo que os congressistas rejeitem a lei que, segundo a ONG, invade a privacidade de cidadãos inocentes.